O SC Braga entrou esta quinta-feira em campo para defrontar o Hoffenheim - num jogo a contar para a primeira jornada da fase de grupos da Liga Europa -, com os jogadores previamente advertidos por Abel Ferreira para a necessidade de demonstrarem «coragem, audácia e inteligência», bem como para importância de pontuar na Alemanha. No final, o cenário acabaria por roçar a perfeição: os bracarenses começaram a perder, mas operaram uma remontada que vale 3 pontos importantíssimos para a aspiração minhota na prova.

1ª parte: começar mal, ser feliz no final

Num jogo em que os alemães se revelariam incapazes de materializar o favoritismo atribuído em teoria, as coisas até começaram pior para o lado português.

O técnico português aplicava, como já é habitual, mais algumas alterações ao onze titular (provavelmente, tendo em conta os jogos que se avizinham, frente ao Vitória de Guimarães e, passados apenas 3 dias, diante do Benfica na Luz), deixando no banco Jefferson, Bruno Viana, Xadas, Fábio Martins, Ricardo Horta e Fransérgio, e colocando no seus lugares Raúl Silva, Sequeira, Ricardo Esgaio, Vukcevic, João Teixeira e Dyego Sousa, mas o Braga não conseguiu a a melhor entrada na partida. 

À passagem do minuto 24, já avisada no minuto anterior com um remate de Lukas Rupp que Matheus havia desviado para o poste, o Braga sofreu o 1-0, apontado por Sandro Wagner, que conseguiu escapar à marcação e cabecear sozinho no coração da área, após um cruzamento vindo da direita, sem hipóteses para o guardião arsenalista. A partir desse momento, o jogo era manifestamente controlado pelos alemães (que poderiam até ter aumentado a vantagem antes do intervalo), mas acabou por ser o Braga a ter a felicidade de igualar, já nos descontos, a 15 segundos do intervalo, por intermédio de João Teixeira que cabeceou de forma indefensável após um extraordinário cruzamento de Ricardo Esgaio.

2ª parte: virar o resultado e aguentar

Se a primeira parte tinha terminado de forma extremamente feliz para os portugueses, o início da segunda parte foi similar. Aos 50', numa jogada pelo corredor direito e novamente com Esgaio a assisitir, Dyego Sousa colocou a turma de Abel em vantagem, estabelecendo aquele que acabaria por ser o resultado final - o mais difícil estava feito.

Desde esse momento até ao final da partida, o jogo desenrolou-se entre algumas tentativas falhadas de um Hoffenheim algo desinspirado e uma grande capacidade defensiva dos minhotos, que acabaram mesmo por conseguir sair da Alemanha com um desfecho improvável à partida: 3 pontos e o primeiro lugar no grupo C, face ao empate a zero entre as restantes equipas, Istanbul Basaksehir e Ludogorets.

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