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Em desvantagem, Paysandu busca bicampeonato inédito da Copa Verde contra Luverdense

Papão precisa reverter resultado conquistado pelo Verdão em primeira decisão realizada no Mangueirão

Em desvantagem, Paysandu busca bicampeonato inédito da Copa Verde contra Luverdense
reportermateus
Por Mateus Schuler

A situação não é tão tranquila quanto se pensa, mas o Paysandu tenta se motivar ao máximo para poder garantir, de maneira inédita, o bi da Copa Verde. Ganhador em 2016, o Papão precisará reverter a derrota sofrida para o Luverdense na ida por 3 a 1, na noite desta terça-feira (16), às 20h no Mangueirão, em Belém.

Contando com o apoio da torcida pela segunda vez consecutiva, o time paraense busca usar a estreia positiva na Série B como principal trunfo para a decisão do certame de caráter regional. No último sábado (13), contra o Oeste, os celestes levaram a melhor na Curuzu ao vencer por 2 a 0, o que os deixou nas primeiras colocações.

O Verdão, por sua vez, não estreou bem na Segundona e fica próximo aos últimos lugares. Na sexta-feira (12), diante do Juventude, a equipe mato-grossense até saiu à frente no placar, contudo sofreu a virada e, com isso, acabou iniciando com o pé esquerdo. Para a finalíssima, joga por um simples empate ou até mesmo podendo perder por um gol de diferença para ficar com a taça.

Papão com uma mudança em relação à ida

Time com mais decisões na história - três de quatro edições - da Copa Verde, o Paysandu chega para a partida motivado após a conquista do Estadual sobre o arquirrival Remo e a estreia positiva na Série B. Além disso, os paraenses esperam usar a força do Mangueirão como aliado, já que estão em desvantagem.

Precisando reverter a derrota por 3 a 1 sofrida na ida, o Papão deverá ir a campo com apenas uma mudança. O lateral-direito Hayner, que foi expulso, cumpre a automática e é a única baixa para o técnico Marcelo Chamusca. Para seu lugar, Chamusca não deve inventar e promover a entrada de Ayrton, único da posição no elenco.

Expulso na ida, lateral-direito Hayner desfalca o Papão (Foto: Fernando Torres/Paysandu)
Expulso na ida, lateral-direito Hayner é o único a desfalcar o Papão (Foto: Fernando Torres/Paysandu)

Ciente da responsabilidade de ficar com a taça, o treinador da equipe paraense destaca a importância de ter poupado algumas peças diante do Oeste no fim de semana. Um deles é o atacante Leandro Carvalho, mas Marcelo ressalta o resultado positivo alcançado com a mesclagem do grupo e exalta o incentivo dos torcedores.

"A gente aumenta muito a possibilidade de reversão (da derrota por 3 a 1 em Cuiabá) com esses jogadores descansados. O Leandro Carvalho é a minha única dúvida, porque está lesionado e não é um problema simples. Estreamos com três pontos jogando em casa, com o torcedor entendendo que o resultado foi importante. Já criamos uma atmosfera positiva para esse jogo", disse o comandante.

Verdão com força máxima para decisão

Muito próximo do título pioneiro da competição, o Luverdense explora a vantagem da ida para jogar mais tranquilo. Mesmo tendo perdido na estreia da Segundona, a equipe busca esquecer e focar apenas na final para alcançar a maior glória da sua história. Atualmente, o acesso para a Série B é o maior motivo de festa nas bandas de Lucas do Rio Verde.

Com apenas 13 anos de vida, os mato-grossenses disputam a segunda divisão nacional desde 2014 e querem dar um ânimo a mais ao futuro. Poupados no jogo com o Juventude, o lateral-direito Aderlan e o meia-atacante Marcos Aurélio estão de volta aos titulares, deixando Gabriel Passos e Alaor Júnior como opções.

Meia Marcos Aurélio, autor de um dos gols na ida, está confirmado no jogo (Foto: Fernando Torres/Paysandu)
Meia Marcos Aurélio, autor de um dos gols na ida, está confirmado no jogo (Foto: Fernando Torres/Paysandu)

Outro que volta a ficar disponível no Verdão é o zagueiro Neguete, mas esse fica à disposição entre os reservas. Havia a possibilidade ainda do volante Ricardo ser sacado do time por contusão e, com isso, Kazu iria em seu espaço. O cabeça de área, contudo, segue entre os 11; visando a conquista, o técnico Júnior Rocha explica a importância.

"Sabemos o quanto vale o título e não é somente o símbolo do troféu. O troféu a gente nem leva e é o que menos representa, porém o título sim. Representa muita coisa para o futuro do Luverdense e dos atletas. Aquele troféuzinho ali, que muitos vão no clube só para olhar, é muito mais pesado do que parece", assegurou Júnior.

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone