Podemos afirmar que o título de pilotos já está assegurado e o que todos já sabem, é o que está acontecendo, Max Verstappen será o campeão. Pois bem, a nitidez é tão grande desde o começo da temporada, quando até esperava – se um amplo domínio da Ferrari após uma mudança radical de regulamento que mudou todo o cenário da Fórmula 1. Porém a Red Bull, mesmo com toda a mudança drástica dos carros, está conseguindo mostrar um rendimento melhor este ano do que ano passado, quando no final das contas acabou perdendo o título de construtores para a sua maior rival Mercedes, que até então venceu oito campeonatos de forma consecutivas e dominou toda era híbrida, quando essa começou lá em 2014.

A mudança veio, e em trabalho conjunto que a Red Bull desenvolveu com a eficácia e inteligência de Adrian Newey, a equipe dos energéticos vem colhendo os frutos corrida após corrida, mostrando o porquê merecem vencer o mundial de pilotos e o de construtores, sendo este último que não vem desde 2013, quando foi último ano de motores v8, antes de imigrarem de vez para era híbrida. Max Verstappen quanto Sérgio Pérez vem desenvolvendo um papel importantíssimo a frente da equipe, conquistando importantíssimos resultados e tendo uma regularidade absurda nas corridas.

Após um emocionante final de 2021, quando Max Verstappen e Lewis Hamilton protagonizaram um dos finais de corridas mais acirrados da história, Max Verstappen levou a melhor e ali nasceu uma nova estrela da Fórmula 1 que vem batendo recordes e recordes na categoria, mesmo experiente na categoria, Verstappen ainda pode mostrar muito pois ainda é jovem e tem apenas 24 anos.

  • O ano de 2022:

Neste ano, o atual campeão começou numa instabilidade, logo no início da temporada no Grande Prêmio do Bahrein faltando duas voltas para acabar a corrida, o motor deixou o holandês na mão e com isso ele acabou abandonando. Uma volta mais tarde, foi a vez de seu então companheiro Sérgio Perez deixar a corrida pelo mesmo problema. A partir de então, surgiram dúvidas se realmente o motor era confiável e se teria potência e combustível suficiente para terminar as corridas, já que nas primeiras etapas isso foi se confirmando, sendo que de três corridas, Verstappen abandonou em duas, no GP da Austrália e no Bahrein, pelo mesmo problema. Após isso, o holandês não tomou conhecimento dos adversários e enfileirou de três vitórias consecutivas e disparou no campeonato.

O piloto da Red Bull aproveitou os erros da Ferrari e se distanciou ainda mais de seus rivais: Pérez e Leclerc. Ele chegou com nove vitórias e três pódios e pode no GP da Itália, isso se vencer na Holanda, de igualar o recorde de Nigel Mansell que venceu 31 vezes na categoria. Os números do holandês são tão impressionantes que é um feito e tanto para um jovem piloto.

Para Sérgio Perez, este ano está sendo uma temporada de evolução, após um período muito difícil em 2021, onde o mexicano teve dificuldades para adaptar ao carro da Red Bull, que não fazia o seu estilo de pilotagem e muitas das vezes não tinha regularidade, o ano de 2022 vem sendo diferente para o Checo. Com mais consistência, e um carro mais “dócil”, o mexicano vem conquistando resultados mais satisfatórios, inclusive agradando os seus chefes de equipe Christian Horner e Helmut Marko. Tanto é que após a sua vitória de número 3 na Fórmula 1, Sérgio Perez ganhou um novo contrato até o fim de 2024 e vem se estabelecendo na equipe de Milton Keynes.

Apesar de estar atrás do seu companheiro no campeonato, Pérez exerce muito bem a função de segundo piloto e pode assegurar o vice-campeonato, inclusive superando os dois pilotos da Ferrari: Charles Leclerc e Carlos Sainz. Mas do que nunca, agora com título praticamente selado de Verstappen, cabe a Red Bull trabalhar bastante para que Sérgio conquiste o vice-campeonato.

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