Com gol no fim, Miranda decide e Seleção Brasileira vence clássico contra Argentina

Num clássico sem muita emoção, zagueiro brasileiro faz de cabeça e Neymar levanta seu primeiro troféu como capitão

Com gol no fim, Miranda decide e Seleção Brasileira vence clássico contra Argentina

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

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Por Bethânia Quiareli

O “Superclásico” entre Brasil e Argentina, nesta tarde, em King Abdullah na Arábia Saudita, teve clima de festa e rivalidade entre as seleções, com direito a bandeiras, sinalizadores e muitos papéis picados no início da partida, esperava uma grande atuação de ambas as equipes, oque não ocorreu.

No primeiro tempo a Seleção brasileira teve bons momentos com Gabriel Jesus sempre aberto pela direita, porem não funcionando, a toda jogada dependendo de Neymar para criar, Coutinho e Arthur não conseguindo ter uma boa atuação fez com que a Argentina tivesse duas grandes chances de abrir o placar, uma delas com Dybala, em uma cobrança de falta, passando perto do gol de Alisson. A chance mais clara para a nossa Seleção foi numa bola que sobrou para Miranda, fazendo com que o goleiro argentino defendesse.

O segundo tempo começou com uma atuação melhor dos argentinos, chegando à área brasileira e assuntando, porem não durou muito, Scaloni fez mudanças equivocadas e quebrou o ritmo de sua seleção, melhor para o Brasil, mesmo sem oferecer muito perigo, fazendo o goleiro Romero trabalhar apenas com o cruzamento de Neymar e uma boa finalização de Arthur empolgasse um pouco a partida. O alivio para os brasileiros só aconteceu aos 47 minutos, com Miranda, na cobrança de escanteio de Neymar, o zagueiro encontra a bola no alto e manda para o fundo do gol, decretando a vitória brasileira.

Ao final do jogo teve fumaça, fogo e festa. Neymar como garçom e capitão, levantou seu primeiro troféu com a Seleção. A Seleção que mesmo com dificuldade em fazer seus principais jogadores, Gabriel Jesus e Firmino juntos pela primeira vez como titulares na era Tite. Seleção fezendo menos do que costuma, deixou clara a necessidade da busca de soluções rápida. A Argentina sem Messi recorreu às faltas para compensar o pouco futebol.