Representante da oposição, Wanderson Lacerda destaca presença de Esportes Olímpicos

Em nome da chapa "Por Um Sport Campeão", ex-presidente do Sport visa retornar ao cargo usando também os Paralímpicos como maneira de inclusão social

Representante da oposição, Wanderson Lacerda destaca presença de Esportes Olímpicos
Wanderson Lacerda foi presidente do Leão entre 1991 e 1996
elealeroberto
Por Eleale Roberto

Na próximo sexta-feira (16), na sede social do Sport, ocorre a eleição presidencial para o biênio 2017-18. O ex-presidente Wanderson Lacerda concorre na chapa de oposição "Por Um Sport Campeão" e terá como vice Milton Bivar, campeão da Copa do Brasil em 2008. O candidato falou com exclusividade à VAVEL Brasil os planos e as estratégias para sua gestão à frente do escrete da Praça da Bandeira

Wanderson valorizou a força dos esportes amadores, que antes eram importantes e perderam espaço, citando a prática de paraolímpicos e buscando dar maior inclusão social. Diferentemente do que acontece atualmente, o ex-mandatário visa ter um relacionamento melhor de clube e torcedores.

VAVEL: Qual o planejamento para os "esportes amadores", uma vez que já foram importantes e perderam espaço, como o basquete feminino?

Wanderson Lacerda: A visão que a chapa POR UM SPORT CAMPEÃO – UNIÃO, EXPERIÊNCIA E RENOVAÇÃO tem sobre os esportes amadores, olímpicos ou não, consiste em um modelo de gestão tal qual o pensado para o Futebol Profissional, com total independência entre os esportes, autonomia e autossuficiência, minimizando dependência do orçamento central do clube. Devem ser retomados esportes agora não existentes no Clube, identificados dentro do espectro de visão olímpica. Será dada atenção à prática de esportes paraolímpicos, como forma de inclusão social, bem como para inserir o clube nesse importante e novo foco de gestão de esportes amadores

V: Como será composta sua diretoria de futebol e qual a filosofia a ser traçada pela gestão no carro-chefe do clube?

WL: A diretoria será composta de um diretor executivo profissional e três diretores na vice-presidência de futebol junto a Fred Domingos. Esses são Manuel Campos Filho, Manoel Costa Neto e Leonardo Cruz, e iremos integrar o futebol amador (base) ao profissional na totalidade. O diretor executivo ainda não podemos fornecer o nome, pois estamos em tratativas para a sua contratação. O diretor executivo e os demais diretores estarão subordinados a Fred, ficando todos subordinados ao presidente

V: Qual o relacionamento com sócios e quais benefícios seriam viáveis em uma boa campanha de marketing para angariar novos sócios? Qual vai ser a política do clube em relação às torcidas organizadas?

WL: Enquanto instituição, o Sport precisa melhorar o relacionamento com sua torcida, organizada ou não, de forma que possa obter o maior e melhor retorno possível. Principalmente por parte da paixão de todos os seus torcedores e seus associados, seja dentro e fora do campo

V: Como vai ser a parceria com a Arena? Planeja alguma mudança na estrutura da Ilha do Retiro?

WL: A ideia da construção de arenas, em substituição aos antigos “estádios” foi incentivada, implementada, contudo com consequências deploráveis para clubes, governos e para toda a sociedade, que no final das contas é quem paga por esses projetos sem a análise econômico-financeira adequada. Tornou-se referência para gestões anteriores, que apresentaram projetos faraônicos e previam a expropriação de todo o patrimônio do Clube. Sabemos se tratar de negócio onde poderão ser celebradas parcerias e deve-se buscar um projeto mais harmônico com nossa história, com a vocação de clube multiesportivo, com respeito ao espaço dos esportes amadores e preservação do espaço ao sócio