Na noite dessa terça-feira (31), o Vasco da Gama empatou com o Oeste pelo placar de 1 a 1, na Arena Barueri. O gol vascaíno foi relâmpago, em menos de um minuto de jogo o artilheiro Nenê abriu o placar e comandou o ritmo de jogo intenso do primeiro tempo. Na etapa final, o time cruz-maltino caiu de rendimento e levou o empate, resultado que não agradou o técnico Jorginho.

“Não vamos ficar nos 100%, como aconteceu hoje. Não estamos jogando contra bêbado. Estamos jogando contra equipes qualificadas, como o Oeste, que vai tirar ponto de muita gente. Conseguimos neutralizar, sim, mas eles têm capacidade. São jogadores muito bem treinados e que não fazem isso casualmente. Treinamos para surpreendê-los e em alguns momentos isso foi visível, chegamos na frente do gol”, elogiou a preparação tática da equipe rubro-negra.

Para esse jogo a pressão foi peça fundamental. Na saída de início da partida, originou o gol vascaíno e o treinador Jorginho analisou que a posse de bola não é o fator decisivo, as jogadas criadas precisam ser efetivas. “Reconheço o trabalho do Fernando Diniz, mas minha equipe podia ter vencido e vencido bem. Essa questão de posse de bola às vezes cansa o outro time. Nós tivemos oportunidades. Fizemos algumas mudanças, coloquei o William, que tem uma pegada forte, coloquei o Caio porque precisava de mobilidade, e isso é bom. São jogadores jovens que vamos precisar. Temos jogadores de 30 anos que estão muito bem, mas em alguns momentos temos que rejuvenescer a equipe. Não me preocupei com a posse de bola. Treinamos para aproveitar essa saída de bola e fomos felizes com o gol do Nenê”.

Líder da Série B, com 13 pontos o comandante vascaíno preza a regularidade da equipe. Apresenta ter um grupo com qualidade e competitivo, mescla juventude e experiências. Aproveitou para exaltar a o domínio técnico do seu camisa 10 que já marcou oito gols em cinco rodadas da Segunda Divisão do Brasileirão. Creditou o preparo dos vascaínos ao trabalho da comissão de preparação física do Vasco. É por esse e outros motivos que a dupla técnica assinou a renovação de contrato com o Club até 2017.

“Recebemos com muita satisfação, alegria, honra. Esse era o nosso desejo. Tomamos uma decisão sem pedir qualquer tipo de aumento. Ele se propôs a fazer isso. Por ter sido jogador dele, sei como é a situação, mas a questão dele reconhecer o que fazemos. Sempre quis criar uma história, fazer um trabalho a longo prazo. Isso que pedimos. É um absurdo perder dois, três jogos e ser mandado embora. Fazer isso em um clube como o Vasco da Gama é uma oportunidade que não poderia jogar fora. Estou muito feliz e agradeço por acreditarem em nosso trabalho”.