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#EntrevistaVAVEL: Sabino conta sobre sua trajetória e atual momento no Coritiba

O jogador, natural de Santa Rita de Cássia, na Bahia, é um dos destaques do Coxa; em entrevista exclusiva à VAVEL Brasil, respondeu algumas perguntas

#EntrevistaVAVEL: Sabino conta sobre sua trajetória e atual momento no Coritiba
Foto: Divulgação / Coritiba 
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Por Pedro Alamino

José Sabino Chagas Monteiro joga atualmente pelo Coritiba. O zagueiro pertence ao Santos, clube que tem vínculo até setembro de 2022. Com a camisa do Coxa, disputou 73 partidas e marcou 10 gols. Além disso, o empréstimo do jogador ao clube paranaense se encerra em dezembro deste ano, mas a diretoria busca uma renovação.

Nesta semana, o jogador concedeu uma entrevista exclusiva à VAVEL Brasil. Sabino comentou sobre o início de sua carreira no Santos. Explicou também sobre o porquê ele é o cobrador de pênaltis do Coritiba, além da sensação de jogar na equipe e seus próximos objetivos.

VAVEL Brasil: Qual foi sua principal atitude nas categorias de base e em sua formação, que você acha primordial para seu sucesso?

Sabino: Acho que paciência e resiliência, pois as coisas nem sempre foram fáceis. Mesmo que agora está dando certo, alguns momentos tiveram buracos no caminho e eu tive paciência, para poder suportar, aguentar e se sentar com a minha família. Eu falava para eles: ‘tá ruim, mas vai melhorar’. Sabia que uma hora minha oportunidade ia chegar, agora já chegou, e estou aproveitando da melhor maneira possível.

Você sempre teve a vontade de ser zagueiro? Em qual posição você atuava na base?

Vontade não tive, pois comecei de atacante na minha escolinha. Um dia faltou um zagueiro lá, meu treinador me colocou, e estou aí até hoje. Eu tinha a vontade de ser atacante porque meu pai jogava nesta posição.

Qual o motivo de você cobrar faltas e pênaltis? Tem uma forte referência?

Aqui no Coxa eu não cobro muitas faltas como no Santos, mas aqui eu cobro os pênaltis. Foi uma coisa que eu sempre gostei de fazer. Desde o começo da minha carreira eu nunca me escondi quando tinha pênalti. É uma coisa que acho bacana, muito gostoso sentir aquela adrenalina.

O que você deseja alcançar na sua trajetória pelo Coritiba?

Eu que quando eu sair daqui, as pessoas e os torcedores terem reconhecimento do meu esforço a de minha dedicação pelo clube. Desejo alcançar o meu limite de esforço e vontade aqui porque é o clube que tenho uma gratidão enorme por tudo que fez por mim, pela oportunidade e é isso que almejo. Além disso, quando eu sair, quero deixar o clube na melhor posição possível.

Como você se sente em estar jogando, e em boa fase, em um dos maiores clubes do país?

Eu me sinto feliz e realizado, tanto como pessoa quanto como jogador. Não é fácil, em um ano, você sair da base, estar no profissional, com 10 gols e jogando bem. Tudo tem uma fase, e ainda bem que essa fase de começo de carreira foi e está sendo boa para mim. Pelo fato de que essa fase para alguns jogadores não é tão boa assim, me sinto privilegiado, honrado, feliz e motivado para poder continuar dando essa sequência aqui ou onde eu estiver.

Qual o seu maior objetivo em sua carreira?

O maior objetivo da minha carreira é ser campeão da Copa do Mundo pela Seleção Brasileira. Além disso, quero ser campeão da Champions League.

Como é para você, com somente 24 anos, ser uma grande referência do Coxa?

Eu não me considero uma grande referência no Coxa, e sim um jogador que está em boa fase e consequentemente ajudando o time de alguma forma. Tem tantas pessoas que são maiores referências que eu, mas se você acha que eu sou, acho bacana esse reconhecimento. Quando os outros veem meu esforço e admiram meu trabalho, é um grande privilégio. Mesmo que as vitórias não venham, eu posso chegar em casa e saber que dei o meu melhor e meu máximo.