Depois de várias mudanças, a Fórmula 1 decidiu voltar ao básico em seu sistema de classificação. Nesta segunda-feira (11), a FIA (Federação Internacional do Automobilismo) confirmou em uma nota oficial que o Conselho Mundial da entidade decidiu aprovar a volta das sessões classificatórias ao seu antigo formato, de forma imediata.

O sistema usado será o que esteve em vigor entre 2006 e 2015, com três partes (Q1, Q2 e Q3), e os pilotos mais lentos sendo eliminados ao fim de cada uma. O sistema que foi utilizado nas duas primeiras corridas de 2016, os GP's da Austrália e da China, mantinha as três partes, mas com cada piloto sendo eliminado a cada 90 segundos, após um determinado intervalo de tempo. A volta do sistema anterior já ocorre no GP da China, próxima etapa do campeonato de 2016, nos dias 15, 16 e 17 de abril.

''O Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA confirmou nesta segunda-feira, via voto eletrônico, a decisão de reverter o formato de classificação da temporada passada para o restante do campeonato de 2016 da Fórmula 1. O sistema, em que os seis carros mais lentos são eliminados nas duas primeiras fases, antes do top-10 disputar a pole no Q3, vai voltar para este fim de semana, no GP da China'', diz a breve nota da FIA.

A informação já havia sido confirmada na última semana por Jean Todt, presidente da FIA, e Bernie Ecclestone, chefe comercial da Fórmula 1. O sistema será mantido pelo resto da temporada de 2016, e, ao fim do ano, poderão ser sugeridas mudanças para 2017. Os dois primeiros treinos classificatórios do campeonato sofreram duras críticas de fãs, especialistas e de todas as equipes, por conta da falta de emoção e com os carros indo para os pits de forma definitiva com muito tempo restante na sessão.

A partir do GP da China, o treino começa com 22 carros no Q1, com os seis mais lentos sendo eliminados ao fim do tempo. No Q2, os 16 mais rápidos voltam à pista, tendo novamente seis eliminados. Os dez melhores vão ao Q3, definindo a ordem final do grid de largada.