Definitivamente, a Áustria destruiu qualquer esperança da Ferrari para, ao menos, ficar atrás de Mercedes e RBR neste começo de ano. É sabido que aquele segundo lugar de Leclerc no primeiro GP da temporada caiu do céu após abandonos de Verstappen e Albon e punição a Hamilton. Mas essa sorte não apareceu no GP da Estíria.

Logo na primeira volta, depois da largada, Leclerc deu uma pancada na traseira de Vettel, que foi obrigado a ir ao box e abandonar a prova — no fim de semana passado, o alemão ficou em décimo. Em seguida, o assoalho do monegasco sentiu o golpe e também causou a saída do segundo carro vermelho italiano. Mattias Binotto ficou decepcionado.

"Um dia realmente decepcionante. Temos que aceitar que o cronômetro nunca mente. Em duas sessões de qualificação, embora em condições diferentes, não fomos competitivos, não apenas contra aqueles que foram nossos rivais mais próximos nos últimos anos, mas também contra outros que, até ontem, geralmente estavam atrás de nós", disse Binotto, chefão da Ferrari.

Mesmo com atualizações nas asas dianteiras e nos difusores traseiros para este fim de semana, além de um piso experimental para o carro de Leclerc, uma falta de energia parece ser o problema na Ferrari.

"Nós trabalhamos duro para trazer atualizações para o carro mais cedo do que o planejado, mas elas não mostraram seu valor na pista. Temos que descobrir o porquê e mudar esse estado das coisas, o que não é bom o suficiente para uma equipe chamada Ferrari. Não devemos ficar preocupados, mas não podemos ignorar os fatos", completou Binotto.

Agora, a Ferrari e outras equipe da Fórmula 1 2020 se preparam para o GP da Hungria, já no próximo final de semana.