Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (10), James Rodríguez, jogador do Monaco (FRA) recusou o título de protagonista da Colômbia na Copa do Mundo. Sem Falcao García, a imprensa e a torcida colombiana colocam a responsabilidade de liderar a equipe sobre o Camisa 10, que preferiu exaltar a força coletiva do grupo colombiano a assumir sozinho a missão de levar a Colômbia à segunda fase do mundial.
“Tenho consciência da responsabilidade que tenho, mas aqui somos 23 jogadores, e penso que temos de nos unir como um grupo. O pensamento individual não existe aqui. É o grupo que tem de fazer a diferença”, comentou.
Nos últimos dias, James ainda minimizou a ausência de Falcao, seu companheiro no Monaco, apesar de reconhecer a importância do principal jogador do selecionado nacional.
“O peso da ausência de Falcao é muito grande, é um grande jogador. Estamos tristes, mas ele é um homem forte, e tem que seguir em frente. Não podemos chegar a pensar que Falcao não vai jogar na Copa do Mundo. Temos que pensar na Copa”, analisou.
Jackson Martinez, Adrian Ramos e Carlos Bacca, que realizaram temporadas sólidas pelo Porto (POR), Sevilla (ESP) e Hertha Berlim (ALE) disputam a vaga deixada pelo atacante do Monaco.
Apesar de ser apontado como um dos principais jogadores da atual geração colombiana, James Rodríguez tem apenas 22 anos e competiu apenas em Copas do Mundo sub-17 e sub-20. Apesar da pouca idade, o atleta terá a companhia de jogadores experientes, como o goleiro Mondragón, de 42 anos de idade, e do zagueiro Yepes, de 38.
“Joguei dois mundiais, mas nada se compara ao que vai acontecer agora”, sintetizou. Mesmo jovem, o meia é cauteloso e mantém foco total na primeira fase da competição.
“Nossa torcida crê que vamos fazer uma boa campanha e nós também estamos confiantes. Mas nossa chave é muito equilibrada, com Grécia, Japão e Costa do Marfim. Temos de nos preocupar com essas equipes”, finalizou.