Quem olha para o placar da partida entre Goiás e Coritiba, 3 a 3, enxerga um jogo de muitos gols, mas não imagina como foi a partida. E se tem um adjetivo que pode simplificar, este é: maluca.
Com duas expulsões, uma para cada lado, e inversão de papéis, heróis e vilões do Coritiba ditaram o empate da equipe contra o ex-lanterna, Goiás, agora em 17º e na porta da zona de rebaixamento.
Primeiro tempo e o vilão William Matheus
Vamos ao jogo... Precisando do resultado, ambas as equipes figuravam no Z4 no pré-jogo, posições que foram alteradas com o empate: o Coritiba conseguiu sair da zona da confusão e dormirá em 16º (Grêmio joga amanhã). No entanto, quem buscou mais o ataque e conseguiu chegar ao gol mais tranquilamente foi o próprio clube paranaense.
O Coritiba abriu o placar logo cedo, aos 12', com Robson após bela assistência de Sassá; E ampliou com William Matheus, aos 37'. Logo depois, foi só lambança.
O próprio William Matheus, que ampliou para o Coxa, levantou demais o braço e cometeu pênalti, que Rafael Moura descontou aos 45' da primeira etapa. Dois minutos depois, Rodolfo Filemon foi expulso por agredir o 'He-Man'.
Segunda etapa e redenção de Sabino
O segundo tempo começou como o primeiro; Coritiba em cima, mesmo com um à menos, mas tudo mudou aos 23", quando Juan Pintado entrou no lugar de Edilson, estreante que não foi bem, e fez boa parceria com Victor Andrade. O Goiás foi só pressão, jogou melhor e aos 35", no primeiro toque na bola, Jara empatou a partida.
Surge então a figura de Sabino, zagueiro artilheiro do Coritiba, que foi de vilão à herói: Aos 37", o defensor tentou cortar a bola e jogou contra o próprio gol, mas aos 51", no último lance, converteu o pênalti cometido por Rafael Vaz — que foi expulso — e deu números finais à partida.
Para os times, fica a lembrança do que poderia ter sido caso vencessem, ambos estiveram na frente do placar, mas não seguraram o resultado. Para os concorrentes diretos, fica a esperança de fazer uma rodada melhor e se distanciar na zona de rebaixamento.