A manhã dessa quinta-feira (14) foi de apresentação de cara nova em São Januário.
Por meio de coletiva de imprensa, o Vasco anunciou Clayton Silva para seus torcedores. O atacante de 25 anos foi a nona contratação do clube na temporada, sendo a terceira para o setor ofensivo.
Ele vestirá a camisa 9 durante essa temporada, na qual estará emprestado pelo Casa Pia ao Vasco. Há uma obrigação de compra prevista em contrato para o final da temporada.
Ao todo, Vasco desembolsará um montante de 5 milhões de reais pelo atleta, somados custos de empréstimo e compra definitiva, ao final do ano.
O atacante respondeu a perguntas dos jornalistas presentes, mas antes disso, Alexandre Mattos falou um pouco sobre a contratação e tornou algumas opiniões públicas.
"Clayton é mais um investimento que a 777 (Partners) faz, mostrando que o Vasco pós-SAF está brigando por atletas de fora (do Brasil). Ele (Clayton) é mais um (desses atletas).
O clube está brigando e competindo no mercado, com investimentos. Isso leva jogadores que estão na Europa, que é o caso do Clayton, que geralmente têm a ideia de carreira de permanecer na Europa (a virem para o Vasco)." disse Mattos, que acrescentou o seguinte:
"Isso, com a credibilidade, com o projeto que o Vasco vem desenvolvendo e com toda a seriedade acima de tudo. Ele (Clayton) buscou se informar, viu que o Vasco paga em dia, que o Vasco está crescendo, que o Vasco está querendo vôos altos, buscando protagonismo.
Isso tudo faz com que atletas como o Clayton, que estava na Europa, que é um caminho que a maioria esmagadora, para não falar todos (os atletas), querem ir (queiram vir ao Vasco)." completou o dirigente vascaíno.
Ainda sob a mesma linha de raciocínio, Mattos falou sobre como a postura do Vasco tem sido benéfica para que jogadores como Clayton Silva, que hoje atuam no futebol europeu, se sintam inclinados a vir defender o Vasco da Gama.
"Hoje, o Vasco mais uma vez (está) mostrando que o que vem se fazendo nos últimos tempos atrai jogadores como ele (Clayton), que é jovem e está aqui para contribuir bastante.
Ele optou por vir pro Vasco, estava bem lá no clube dele. Estava num crescimento muito interessante na sua carreira e veio para um projeto." contou o diretor-executivo.
Mattos também falou um pouco sobre como foi o momento do acerto da contratação.
"Ele conversou comigo muito feliz, foi um dos jogadores mais feliz com quem eu já fechei contratação."
Dado o início da coletiva de imprensa, Clayton foi perguntado sobre como foi ter feito a sua estreia no Maracanã e, em meio a esse imbróglio pela definição do palco de Nova Iguaçu x Vasco, se é desejo dele voltar a atuar lá pela partida de volta das semifinais do Campeonato Carioca.
"A gente sonha em jogar no Maracanã lotado, ajudar o Vasco. É isso que a gente quer. Foi a minha estreia, mas quero fazer isso mais vezes." disse o atacante.
O maior desafio da sua carreira?
Clayton foi perguntado sobre o Vasco ser o grande desafio da sua carreira até o momento, por conta de ter uma torcida massiva e uma cobrança proporcional a isso.
"Sim, com certeza (é o grande desafio da sua carreira). É como eu falei, voltei para o Brasil por causa disso (ser um desafio) também. Pela torcida, pelo tamanho do Vasco. Com certeza é um dos maiores desafios da minha vida também, como um profissional. eu encaro isso dessa forma e quero ajudar o Vasco independente de qualquer situação." revelou Clayton.
Já chegou pronto?
Clayton foi perguntado sobre já ter chegado "pronto" ao Vasco e como foi descobrir que seria titular em sua estreia pelo cruzmaltino.
"Eu já estava jogando e treinando, então cheguei pronto para jogar. Desde o primeiro momento em que eu cheguei no Vasco, o Ramón (Díaz) conversou comigo. Ele me disse que eu estava preparado e poderia jogar, foi o que aconteceu. Fiquei feliz de poder ajudar, poder fazer minha estreia." contou o atacante.
Clima interno e relação com Vegetti
Clayton foi perguntado sobre como ele enxerga o relacionamento entre o elenco e sobre como tem sido sua conexão com Pablo Vegetti.
"A gente se sente muito confiante, a gente sabe que vai chegar na final, como o professor falou. Sobre o Vegetti, a gente tem uma relação muito boa. Desde o primeiro momento ele me acolheu bem. Como vocês viram no jogo, a gente consegue jogar junto. Eu posso também ser o substituto dele. Ele tem a história no Vasco, também está jogando, conseguindo fazer os gols. Eu também consigo ajudar, jogar junto com ele. Isso vai ser a opção do professor e quando o professor quiser, ou jogo eu ou jogo ele. A gente vai poder ajudar o Vasco."
Conexão com a torcida
Perguntado sobre sua relação com o Casa Pia, clube do qual veio para o Vasco e defendeu por duas temporadas, sendo o clube que mais defendeu na carreira, Clayton falou sobre projetar ter uma conexão parecida com o Vasco.
"Com certeza (projeto ter uma relação parecida à com o Casa Pia com o Vasco). Nessas duas temporadas, a gente (Clayton e torcida do Casa Pia) criou uma conexão muito forte também. Quando eu fazia gol, a torcida me levantava. Quando eu estava mal, a torcida também empurrava. A gente espera isso também (da torcida do Vasco). Já é uma característica da torcida do Vasco estar cantando o tempo todo, empurrando a equipe. A gente procura isso, dar o melhor dentro de campo para a torcida ver e empurrar a gente todo o tempo e conseguir alcançar os objetivos dentro do jogo."
Apesar de apresentado nessa quinta-feira (14), Clayton já vivenciou sua primeira partida pelo Vasco, contra o Nova Iguaçu, no último domingo (10).
Agora totalmente apresentado ao torcedor, Clayton viverá a missão de suprir a ausência de atacantes no elenco do Vasco em 2024.