Depois do triunfo por 2 a 1 diante do Vitória na Arena Fonte Nova, que garantiu um respiro na luta contra o rebaixamento, o técnico Paulo César Carpegiani destacou alguns pontos em entrevista coletiva. O treinador elogiou principalmente a atuação da equipe no primeiro tempo e explicou as alterações realizadas no segundo tempo.

"Fizemos um belo primeiro tempo. No segundo, tivemos o privilégio de fazer o gol e, a partir daí, o time adversário tentou buscar o gol. A primeira mudança que fiz foi em cima do Mendoza porque ele pediu pra sair. O Zé Rafael também pediu pra sair. Foram duas substituições que eles me pediram. Eu gostaria de ter deixado. Quando coloquei três zagueiros, a equipe pedia que eu fizesse aquilo porque as bolas alçadas estavam mano a mano. A segunda, com o Zé, tentei fechar. Primeiramente entrou o Régis, mas não era para estar cravado lá atrás. Tomamos um gol por ter muita gente na bola" disse Carpegiani.

Além disso, o treinador também falou do comportamento dos jogadores em lances de bola parada, já que o time levou o gol de empate em uma cabeçada de Wallace e que também sofreu com esse tipo de jogada na partida contra o Flamengo.

"A bola parada, realmente, é o coração na mão. Não pode acontecer isso. Tomamos o gol de empate naquela mesma forma. E aí, por incrível que pareça, a gente que estava atrás, ao tomar o gol, saiu. Então é uma coisa psicológica também."

O Bahia enfrentará o Fluminense fora de casa no próximo domingo (29) no Maracanã e Carpegiani fez questão de falar sobre a manutenção da postura da equipe, tanto dentro de casa, como fora de casa. 

"É esse equilíbrio que temos que encontrar. Nossa concentração é o Fluminense. Vamos buscar os pontos necessários. Hoje foi o primeiro jogo que disputamos valendo seis pontos, com aquela turma mais de baixo. É óbvio que aspiramos alguma coisa. Nesse momento temos que dar o passo na escada sem subir dois degraus."

O Bahia foi a 38 pontos e está na 12ª posição, empatado com o próprio Fluminense, estando à frente pelo número de vitórias.