Artilharia no Brasileirão 2016 pelo Sport rende retorno de Diego Souza à Seleção Brasileira

Goleador do certame nacional ao lado de William Pottker e Fred, com 14 gols assinalados, meia-atacante volta a defender o Brasil depois de seis anos

Artilharia no Brasileirão 2016 pelo Sport rende retorno de Diego Souza à Seleção Brasileira
Última e única vez do camisa 87 rubro-negro na Canarinho foi em 2011, no título do Superclássico das Américas (Foto: Williams Aguiar/Sport)
reportermateus
Por Mateus Schuler

Uma convocação aguardada por toda a torcida. Assim foi o retorno do meia-atacante Diego Souza, artilheiro da última edição do Brasileirão, com 16 gols marcados, pelo Sport. Com status de ídolo devido às boas atuações nas duas temporadas e meia vestindo a camisa rubro-negra, o jogador foi chamado por Tite para representar o Brasil no amistoso contra a Colômbia, que vai ter renda revertida para a Chapecoense.

O camisa 87 vai ter a oportunidade de retornar à Canarinho, por onde passou duas vezes na carreira. A primeira foi ainda em 2009, atuando no Palmeiras, em jogo diante da Bolívia. Na ocasião, o meio-campista iniciou de titular, mas foi substituído ainda no intervalo para a vaga de Alex, sem conseguir a evitar a derrota por 2 a 1.

Meio-campista teve sua primeira chance nas Eliminatórias da Copa 2010 (Foto: Caetano Barreira/FotoArena/LatinContent/Getty Images)
Meio-campista teve sua primeira chance nas Eliminatórias da Copa 2010 (Foto: Caetano Barreira/FotoArena/LatinContent/Getty Images)

A última vez pelo time verde e amarelo, entretanto, foi mais feliz. Pelo Vasco, em 2011, foi escolhido para o segundo duelo no - agora extinto - Superclássico das Américas com a Argentina. Entrando na etapa final, o atleta deu passe para Neymar garantir o título da Seleção Brasileira, que venceu por 2 a 0.

Fundamental dentro de campo pelos leoninos na Série A, sendo o mais importante a uma equipe, o armador foi elogiado pelo novo treinador, que destacou ainda sua função. Tal virtude, somada à qualidade, foi o ponto-chave para que tivesse seu nome lembrado em uma partida de caráter internacional.

Diego deu passe para Neymar no segundo gol na vitória sobre a Argentina (Foto: Divulgação/CBF)
Diego deu passe para Neymar no segundo gol na vitória sobre a Argentina (Foto: Divulgação/CBF)

"Desempenho técnico. Esse foi o ponto. Diego jogou (quase) todas as partidas pelo Sport. Ele jogou numa função mais adiantada, mais solta, quase como um atacante. Ele tem essa virtude e a qualidade é o que acaba pesando para que os atletas sejam convocados. Com ele não foi diferente", comentou o comandante.

Diego é o 13º futebolista do clube da Praça da Bandeira a ser chamado para a Amarelinha. Antes deles, nomes como o dos zagueiros Édson e Bria, do volante Zé Maria e dos atacantes Elcy e Traçaia estiveram com o selecionado nacional na Copa América 1959; o centroavante Roberto Coração de Leão, em 1981, o lateral-direito Betão, em 1983, o defensor Adriano, em 1995 e os meias Chiquinho, em 1996, e Jackson, em 1998, também foram para amistosos.

O goleiro Bosco, em 1999, tal qual o cabeça de área Leomar, em 2001, foram para confrontos pela Eliminatória à Copa de 2002. Leomar, por sua vez, também esteve na Copa das Confederações no mesmo ano de sua convocação. O embate com os Cafeteros será na próxima quarta-feira (25), às 21h45 (de Brasília), no Maracanã. A renda será destinada à Chape, por conta do trágico acidente no fim de novembro de 2016, na véspera da final da Copa Sul-Americana.

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone