Emprestados e pouco utilizados, jovens do Sport buscam mais espaço em 2018

Volantes Neto Moura, Fabrício e Ronaldo estavam defendendo o América-MG, Oeste e Ohod-ASU, respectivamente, nesta temporada

Emprestados e pouco utilizados, jovens do Sport buscam mais espaço em 2018
Meia Fábio, que defendeu o Paysandu na Série B, é o único sem contrato com o Leão (Foto: Fernando Torres/Paysandu)
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Por Mateus Schuler

Nem mesmo promovendo os destaques da Copa São Paulo 2017 e a promessa de usar os juniores no Pernambucano fizeram com que o Sport utilizasse os jovens durante a temporada. Desde 2014, o clube já adota a política de valorizar as crias da base, visando formar os atletas para o cenário nacional e internacional.

Com exceção de Everton Felipe, que era titular absoluto até se lesionar seriamente, os demais ficaram sem espaço nos profissionais e tiveram de ser emprestados. Dos quatro usados com mais frequência antes do empréstimo, somente um não vai retornar para o Leão, uma vez que o contrato encerrou. Confira como foi o 2017 de cada um dos jogadores.

Único atleta que já está certo de não continuar nos pernambucanos no próximo ano, pois seu vínculo se encerra agora no final do ano, o meia Fábio melhor aproveitou a chance. Defendendo o Paysandu, esteve na lista de destaques durante a Série B, mesmo sem conquistar uma vaga na elite.

Fábio ajudou o Paysandu a evitar o rebaixamento e terminar no meio da tabela (Foto: Fernando Torres/Paysandu)
Fábio ajudou o Papão a evitar o rebaixamento e encerrar no meio da tabela (Foto: Fernando Torres/Paysandu)

Na Segundona, o meio-campista começou oscilando, atuando pouco e sendo opção entre os suplentes. Na reta final, se firmou como titular e marcou dois gols nas últimas rodadas, ajudando a evitar o descenso à Série C. Durante o período de empréstimo, acumulou 15 partidas com a camisa do Papão.

Possuindo contrato com a equipe rubro-negra até o final de 2020 após aparecer ainda no começo do ano e sob comando de Daniel Paulista, o volante Fabrício teve mais espaço com Ney Franco. O cabeça de área, todavia, caiu de produtividade e foi pouco utilizado depois da chegada de Vanderlei Luxemburgo, sendo emprestado para o Oeste.

Fabrício atuou por apenas seis oportunidades na Segundona com a camisa do Rubrão (Foto: Divulgação/Oeste)
Fabrício teve somente seis oportunidades na Segundona com a camisa do Rubrão (Foto: Divulgação/Oeste)

No Rubrão, entretanto, também não teve muitas oportunidades de ir a campo. Emprestado com a Série B em andamento, chegou no segundo turno e estreou na 23ª rodada contra o CRB, no Rei Pelé, em vitória por 1 a 0. Foram seis confrontos no total, com 187 minutos e nenhum gol a favor.

De menor tempo contratual - até maio de 2018 - dentre todos, o Neto Moura foi quem mais pôde surgir entre os profissionais, já que subiu em 2014, tendo mais aproveitamento com Eduardo Baptista. Em 2015, atuou por 34 vezes e foi pouco aproveitado antes do empréstimo junto ao América-MG.

No Coelho, teve de lidar com a concorrência, disputando por lugar com Zé Ricardo, reserva de Juninho e Ernandes, titulares da posição. Apesar de integrar o elenco que conquistou o acesso, teve dez partidas com a camisa alviverde, marcando um gol na estreia ante o Luverdense, pela 10ª rodada.

Mais velho da turma, com 23 anos, Ronaldo ainda não tem o futuro no Leão assegurado. Para garantir maior experiência, foi ao Ohod (Arábia Saudita), no entanto não conseguiu se adaptar ao futebol árabe e teve o contrato encerrado junto ao clube encerrado antes do esperado. Lá, sequer atuou e solicitou retorno ao Brasil.

Ronaldo subiu para o profissional em 2013 e ainda não empolgou o torcedor (Foto: Williams Aguiar/Sport)
Ronaldo subiu para o profissional em 2013 e ainda não empolgou os torcedores (Foto: Williams Aguiar/Sport)

Nos leoninos, por outro lado, não deve seguir na próxima temporada. Isso porque o clube já manifestou não ter interesse em mantê-lo e está à procura de uma nova equipe. Seu maior momento com a camisa dos rubro-negros foi ainda em 2017, ao atuar em 26 oportunidades, porém não vem agradando os torcedores.

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Sobre o autor
Mateus Schuler
Jornalismo e admirador do futebol. Sofre por Flyers, Jaguars, Suns e Basel, não necessariamente nessa ordem. Fã de rock e esportes em geral. Insone