Na última quinta, a imprensa esportiva da França publicou que Paris Saint-Germain e Monaco estão novamente sob a mira do Fair-play financeiro da Uefa por conta de irregularidades em suas contas.
De acordo com a rádio RMC Sport, o PSG terá à disposição um orçamento de 60 milhões de euros destinados para transferências na próxima temporada, valor semelhante ao que foi determinado pela Uefa no início da temporada 2014/2015. Entretanto, o clube de Paris anunciou recentemente a contratação de Serge Aurier em definitivo junto ao Toulouse por 12 milhões, o que já compromete o montante disponibilizado e deixa a equipe com 48 milhões de euros disponíveis, valor aproximado ao que foi gasto apenas na contratação do zagueiro David Luiz. Caso o Paris Saint-Germain queira aumentar o seu orçamento, será necessário realizar a venda de jogadores para continuar sob as regras.
Além da limitação financeira, o PSG também terá restrições no número de jogadores inscritos na Uefa Champions League do próximo ano. As regras da Uefa permitem que um time inscreva até 25 jogadores para disputar a competição, mas o Paris Saint-Germain não poderá ter mais do que 22 jogadores inscritos em sua lista.
Se o PSG já enfrenta problemas com o Fair-play financeiro da Uefa, o Monaco também é outro clube da França que está na mira da entidade. Após investigar os movimentos de mercado que o ASM realizou na janela de transferências do início da temporada 2013/2014, quando foram realizadas as contratações de James Rodríguez, João Moutinho e Falcao García, a Uefa concluiu que o clube do principado terá que pagar 10 milhões de euros de multas por ter identificado irregularidades cometidas durante este período.
Segundo informações do site Foot365, o valor pode ser reduzido caso o Monaco confirme os problemas identificados pelo Fair-play financeiro para a Uefa até uma certa data. Apesar de estar sob investigação e condenado a pagar multa, o clube do principado não corre o risco de ter o seu orçamento comprometido e ter o número de jogadores inscritos limitados para a Liga dos Campeões da próxima temporada.
O presidente do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaifi, admitiu que não realizou a contratação de Angel Di María no início da temporada por falta de um acordo financeiro junto ao Real Madrid justamente por conta das limitações do Fair-Play financeiro. Já o Monaco passou por dificuldades na última temporada por conta de problemas pessoais do presidente Dimitri Rybolovlev e assumiu uma postura diferente no mercado, vendendo seus jogadores de nome para equilibrar o caixa.