Stéphane Ruffier brilha, pega pênalti e Saint-Étienne empata sem gols com Toulouse

O empate em 0 a 0 não foi bom para nenhuma das equipes; Saint-Étienne contou com grande atuação do goleiro para garantir um ponto diante do Toulouse, ameaçado pelo fantasma do rebaixamento

Stéphane Ruffier brilha, pega pênalti e Saint-Étienne empata sem gols com Toulouse
Foto: Divulgação/Saint-Étienne
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Por Junior Ribeiro

Na tarde deste sábado (30), o Saint-Étienne empatou em 0 a 0 com o Toulouse, em partida válida pela 36ª rodada da Ligue 1. O resultado foi ruim para ambas as equipes. Os Verts perderam a chance de colocar uma boa vantagem em cima do Nice e o Téfécé segue dentro da zona de rebaixamento. O grande nome do jogo foi o goleiro Stéphane Ruffier, que teve uma atuação brilhante.

Com o empate, o Saint-Étienne subiu para a quarta posição com 58 pontos. O clube ultrapassou o Nice, mas perdeu a oportunidade de abrir três pontos diante do concorrente. O Toulouse segue na zona de rebaixamento. A equipe está em 19º com 34 pontos.

Na próxima rodada, o ASSE visita o Nice, em confronto direto por vaga na Europa League. A partida acontecerá no Allianz Riviera, no sábado (7). O TFC encara o Troyes, em casa, no mesmo dia. Restam dois jogos para a equipe escapar da Ligue 2.

Toulouse domina primeiro tempo, mas para em grande atuação de Ruffier

A partida começou a todo vapor, com muita emoção nos minutos iniciais. A primeira boa chance aconteceu aos 25 segundos. Ninkov cruzou na medida, Braithwaite cabeceou com estilo e Ruffier fez grande defesa. O atacante dinamarquês infernizou a defesa do Saint-Étienne. Após passe de Regattin, Braithwaite deu um lindo drible em Perrin e chutou em cima do goleiro. No rebote, o camisa 9 foi derrubado por Clément e Lionel Jaffredo apontou a marca da cal.

Ben Yedder se encarregou da cobrança do pênalti. O atacante do Toulouse bateu fraco e Ruffier defendeu. Pouco depois, Ben Yedder recebeu em profundidade e chutou por baixo do goleiro. A bola bateu em Ruffier e saiu pela linha de fundo. Após seis minutos sofrendo pressão dos visitantes, Christophe Galtier mudou o esquema do Saint-Étienne. Ele desfez a linha com três zagueiros e passou a jogar com quatro atrás.

O Sainté não conseguiu equilibrar as ações. O jogo era parado constantemente com faltas. O Toulouse voltou a assustar e Ruffier apareceu novamente. Regattin cobrou falta para o tumulto, Issa Diop cabeceou firme e o goleiro espalmou a queima roupa. Na sobra, Ben Yedder chutou, o camisa 16 deu rebote e Tisserand mandou para as redes. O auxiliar assinalou corretamente o impedimento. A pressão continuou: O brasileiro Somália chutou colocado de pé direito e Ruffier salvou mais uma vez.

Mais um gol do Toulouse foi anulado. Regattin cobrou falta, Diop – impedido – tentou o desvio e a bola entrou. O auxiliar levantou a bandeira marcando impedimento. Aos 35 minutos, o Saint-Étienne criou a sua primeira boa oportunidade: Cohade cruzou e Roux cabeceou, a defesa do TFC afastou o perigo. Falta para os Verts, Eysseric mandou para a área, ninguém tocou e a bola tirou tinta da trave.

Saint-Étienne melhora no segundo tempo, mas Perrin é expulso

No inicio do segundo tempo, o Saint-Étienne tinha pressa, buscava resolver rápido, mas erros atrapalharam as investidas dos Verts. O Toulouse mantinha a posse de bola e chegava com mais facilidade ao ataque. Didot cruzou rasteiro, Ben Yedder chutou fraco e a bola não foi na direção do gol. Com menos de dez minutos, Christophe Galtier tirou o zagueiro Malcuit e colocou o atacante Hamouma.

Com a alteração, os donos da casa conseguiram criar mais oportunidades, principalmente através da bola parada com Cohade. Além disso, mantiveram a posse e ocuparam o campo ofensivo. Théophile-Catherine cruzou, Eysseric pegou de primeira e a bola passou perto da trave.

Hamouma cobrou falta na barreira, o Toulouse armou contra-ataque com Somália pela direita, Perrin deu um carrinho por cima da bola interrompendo a jogada. O árbitro Lionel Jaffredo mostrou vermelho direto. Mesmo com um jogador a mais, o Téfécé teve dificuldades em achar espaços na defesa do Sainté, que se fechava de todas as formas.