Em amistoso, Argentina e Itália se enfrentarão nesta sexta-feira às 16h45 (de Brasília), no Etihad Stadium, estádio do Manchester City na Inglaterra. Fora da Copa, a Azzurra terá partida para matar a saudade dos amantes do bom futebol italiano. A Albiceleste, por sua vez, tem no clássico confronto uma das últimas oportunidades de ajustar últimos detalhes para o Mundial.
Bicampeã mundial, Argentina quer voltar ao topo do mundo
Atual vice-campeã do mundo, a Argentina vai, mais uma vez, em busca do Tri. A Copa deste ano, todavia, segundo jornalistas e especialistas do mundo da bola, promete ser bastante equilibrada. Por isso, Sampoli frisou, em entrevista coletiva, a importância do embate amistoso.
"Não será um Mundial de especulação para a Argentina. Não há dúvida de que a equipe precisa desenvolver o protagonismo. No diálogo com os jogadores, isso está enraizado. Queremos melhorar a imagem da seleção argentina", declarou o treinador.
"Essas partidas não valem três pontos, o resultado não tem tanta importância. O principal é consolidar uma forma de jogar, cresce nossa ideia de jogo e consolidar alguns jogadores que tem a possibilidade de estar na lista fina", completou.
A escalação da Argentina para o amistoso, segundo Sampaoli, já está definida. Entretanto, ainda há dúvidas de quem será o goleiro titular. Sergio Romero, que vinha se destacando no gol, briga por posição com Willy Cabalero e Nahuel Guzmán. Agüero, ademais, devido à lesão, não joga contra Itália e é dúvida para partida contra Espanha. Paradoxalmente, o que não há dúvidas é da presença de Messi. O camisa 10 argentino sonha com a conquista do Mundial e em voltar ao patamar de 'melhor jogador do mundo'.
"Ele está num momento de mnuita maturidade, muita responsabilidade. O reflexo da equipe da Argentina é que o melhor do mundo vai transmitir confiança para todos. Se messi está bem, vamos terminar sendo a equipe dele. A equipe é mais de Messi do que minha. Temos que ver, no formato que decidirmos jogar, quais jogadores no campo podem fazer melhor com ele", afirmou o treinador sobre Messi.
Fora da Copa, com Buffon e Cutrone, Itália tem 'choque de gerações' buscando reestruturação
Uma das maiores surpresas das eliminatórias para a Copa do Mundo deste ano ficou com a ausência da Itália na competição. Tetracampeã mundial e uma das seleções mais tradicionais, a Azzurra não estará na Rússia.
O choro de Buffon após eliminação, entretanto, não será a última cena do goleiro na seleção. Aos 40 anos, o lendário jogador vestirá, ao menos, mais duas vezes, a camisa da Itália durante os amistosos diante da Argentina e da Inglaterra.
Se Buffon vai deixando a seleção italiana, outros vão chegando. É o caso de Patrick Cutrone, do Milan, convocado pela primeira vez, ocupando o lugar que poderia ser de Mario Balotelli, fora da Azzurra desde o Mundial de 2014.
Logo na primeira missão com a camisa da Itália, Cutrone terá pela frente uma renomada seleção, e, um dos melhores jogadores do mundo: Lionel Messi, detentor de cinco bolas de ouro. O atacante se disse ansioso para o encontro: "Ver o Messi tão de perto? Até o momento, ele é um personagem de videogame para nós. Ele é o futebol. Estou animado para vê-lo de perto", comentou, entusiasmado o jogador em coletiva de imprensa