Em jogo de pouca criatividade, Brighton e Newcastle não saem do empate

Seagulls precisavam de um ponto para garantir vaga na Premier League da próxima temporada; Alvinegros já não corriam mais risco de rebaixamento e só cumpriram tabela

Em jogo de pouca criatividade, Brighton e Newcastle não saem do empate
Foto: Divulgação/Brighton & Hove Albion Football Club
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Por André Udlis

Brighton e Newcastle se enfrentaram pela penúltima rodada do Campeonato Inglês com um jogo de muita intensidade, porém com pouca precisão quando era necessário chutar a gol e ficaram no 0 a 0, no Amex Stadium, nesta segunda-feira (20).

Os mandantes precisavam de pelo menos um empate para assegurar uma vaga na próxima edição da primeira divisão inglesa, contra um Newcastle que não tem mais ambições no campeonato, alem de tentar uma melhor colocação na tabela por um premio em dinheiro maior.

As duas equipes entraram com esquemas táticos bem diferentes, enquanto os mandantes estavam em um 4-2-3-1, com Groß, Mooy e Trossard sendo os homens de criação e Maupay como o finalizador de jogadas, porém dificilmente a bola chegava com qualidade ao camisa 7, que pouco conseguiu atuar dentro da área adversaria.

Já os visitantes, começaram a partida com um 3-5-2 e uma zaga toda remedada, pois os três zagueiros titulares, inclusive o melhor deles, Fabian Schär, estavam fora de combate por conta de lesão, por isso o técnico Steve Bruce foi obrigado a improvisar o experiente lateral esquerdo, Danny Rose, na zaga, perdendo altura para as disputas aéreas defensivas.

Na primeira etapa, os Seagulls controlaram a posse de bola com o objetivo de não deixar o Newcastle levar perigo ao gol do australiano Ryan, garantindo assim o placar desejado. Entretanto se engana quem pensa que pelo domínio na posse de bola, o Brighton foi predominante no jogo, pois foram muitos toques de lado na zaga, enquanto que os alvinegros estavam recuados no seu campo de defesa sem serem incomodados. As jogadas de maior perigo nasceram quando Aaron Mooy pegava na bola e fazia algo de diferente, pois o resto do time não saia do previsível.

O Newcastle apostou as suas fichas nos contra-ataques com a velocidade de Saint Maximin e Gayle, mas isso resultou em muito pouco e a defesa mandante quase não trabalhou na etapa inicial.

No segundo tempo, o Newcastle estava disposto a agredir mais o Brighton, porém essa pressão durou apenas cinco minutos, até que a equipe da casa recuperasse o controle do jogo e dominasse novamente a posse de bola.

partida só veio a mudar de rumo quando o técnico Graham Potter tirou dois meias de construção de jogadas, Mooy e Groß e colocou dois homens de velocidade, March e Mac Allister, deixando a partida mais aberta e tentando perfurar a solida defesa do Newcastle, que havia sido bem postada por Steve Bruce.

Com a entrada de Murray aos 73, o Brighton passou a apostar mais nas bolas longas e cruzamentos na área, o que pouco surtiu efeito, em resposta a isso, o técnico visitante colocou dois grandalhões em campo, Andy Carroll e Joelinton, para tentar equilibrar as forcas na bola aérea e quase que resultou em gol para o Newcastle pouco tempo depois, apos cobrança de escanteio e cabeçada de Carroll para fora, mas oferecendo perigo a Ryan.

Classificação e últimos compromissos

Na última rodada da Premier League, o Brighton viaja para Burnley sem compromissos maiores com o campeonato e deve jogar com time misto, já pensando na próxima temporada. A equipe está em 15º lugar, com 38 pontos.

O Newcastle, 13º colocado, com 44 pontos, recebe o já campeão Liverpool, tentando segurar o ataque mortal dos Reds. As partidas são no domingo (26), às 12h.