Nem a incomoda 13ª colocação no Campeonato Brasileiro e as discussões com dirigentes do Santos tiram a tranquilidade de Oswaldo de Oliveira. Mesmo com mais um empate, o quarto na competição, o comandante santista aprovou o desempenho de seus jogadores no 2 a 2 contra o Goiás, pela sexta rodada do campeonato.

“O Santos foi melhor nos dois tempos. Achei que a equipe foi bem no segundo tempo também. O jogo mudou conforme as características dos jogadores que entraram nos dois times. Questão de justiça é relativa. Se tivesse que ter um ganhador, ele seria o Santos, pelo que apresentou e criou.”, analisou Oswaldo.

Se foi avassalador nos primeiros 20 minutos, o Santos sofreu dois gols por meio falhas cometidas pelo próprio time. A primeira em um erro de marcação de um escanteio que deixou o zagueiro do Goiás, Alex Alves, livre para cabecear. A segunda em uma tentativa equivocada de inicio de jogada do estreante Renato, a bola sobrou para o meia esmeraldino Erik empatar novamente a partida. O técnico prefere valorizar os bons momentos do Santos no jogo e a nova formação tática usada, o 4-4-2.

“Todo gol sai de erro. Pode ser maior ou menor, mais ou menos contundente. Isso é normal. O importante, acho, é a concepção da equipe. O time fez boa partida e, com essa formação de meio-campo instituída já há alguns jogos, eles (atletas) vão se entrosando e o time produzindo cada vez mais”, enalteceu o comandante alvinegro.

Sobre a campanha irregular que o Santos vem fazendo na competição, com 1 vitoria, 1 derrota e 4 empates, Oswaldo comenta que se avaliados de forma isolada, o Santos vem fazendo bons jogos na competição. Ele também lembra que falta um goleador para resolver as partidas para o peixe, já que Leandro Damião além de ainda não ter feito boas atuações está contundido e só volta após a pausa para a Copa do Mundo.

“Eu não tenho que explicar nada. Jogamos muito bem todas as partidas, exceto contra o Coritiba. Vencer é muito relativo. Ganhamos do Figueirense, que ganhou do Corinthians. O Goiás tinha vencido jogos seguidos contra times fortíssimos e hoje (quinta-feira) dominamos o jogo. Às vezes, é questão da bola entrar ou do peso do jogador. Não temos Fred, Barcos, jogadores com esse quilate para botar a bola para dentro. Se olharmos direitinho todos os jogos que o Santos fez, é para se ter bastante tranquilidade.”, completou o técnico.