Na primeira quarta-feira (07) do mês de maio, o técnico Luiz Felipe Scolari convocou a Seleção Brasileira para a Copa do Mundo deste ano, no Brasil. Entre os 23 convocados está o atacante Fred, de 30 anos, que vai para a sua segunda participação no Mundial da Fifa. Fred é a principal esperança de gols da seleção brasileira e um dos homens de confiança de Felipão.

Convocado pela primeira vez em 2006, onde venceu a disputa direta com Nilmar, ex-Corinthians, pela última vaga restante, Fred era apenas mais uma opção no banco de reservas, apesar de ter deixando sua marca naquele Mundial. Hoje, em 2014, o camisa 9 canarinho é titular, um dos líderes do grupo e a principal esperança de gols da seleção brasileira, assim como na Copa das Confederações, onde o título terminou em mãos brasileiras.

O gol mais rápido do Brasil, pelo América-MG

Promovido à equipe profissional em 2003, após dois anos nas categorias de base, Fred deu início a sua jornada no futebol no América-MG. No início de sua carreira, o atacante detinha características diferentes das atuais. Se hoje é um atacante de área, pronto para finalizar, antes a velocidade era o seu ponto forte, o que o fez se destacar no futebol mineiro durante aquela época.

Entretanto, Fred veio a ganhar notoriedade e chamar a atenção do país pela primeira vez ao marcar o gol mais rápido da história do futebol brasileiro, num chute do meio-de-campo, aos três segundos da partida entre América e o Vila Nova, de Goiânia, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Com a incrível média de 45 segundo gols marcados em 51 jogos disputados, Fred foi um dos artilheiros do Campeonato Mineiro naquela temporada, despertando o interesse de diversos clubes do estado. Porém, em meados de 2004, o América-MG se viu impossibilitado de manter o atacante ao elenco, que era procurado semanalmente para propostas de negociação, e definiu a venda do atacante junto ao Cruzeiro, no auge de sua passagem pelo coelho.

O artilheiro do Cruzeiro

Contratado inicialmente para compôr elenco, em 2004, Fred aguardou o momento certo para aparecer no clube mineiro e despontar no futebol brasileiro. Aproveitando as oportunidades, o atacante ganhou a condição de titular da equipe celeste dentro de campo, destacando-se durante a disputa do Campeonato Brasileiro e desandando a marcar gols, quebrando recordes de artilharia a cada rodada. Com a camisa do Cruzeiro, o atacante participou de 28 jogos e foi o principal goleador do time no Brasileirão, com 14 gols. Marcou ainda 2 gols na Copa Sul-Americana, seus primeiros em uma competição internacional.

No ano seguinte, foi artilheiro do Campeonato Mineiro com 14 gols e já ganhava o apelido de "Fredgol" e a notoriedade de ser chamado de um dos melhores atacantes do país em atividade. Na Copa do Brasil, também conquistou a artilharia com 15 gols marcados, quebrando mais um recorde e tornando-se o recordista de número de gols em uma única edição do torneio.

No Campeonato Brasileiro, destacou-se e manteve uma sina pela artilharia com 12 gols marcados, totalizando 57 gols em apenas um ano e seis meses de clube. Fred tornou-se em pouco tempo um dos grandes ídolos da história recente do Cruzeiro, sendo clamado pela torcida e saudado por membros da comissão técnica, incluindo o próprio presidente do clube mineiro.

"Tive uma história muito bonita no Cruzeiro e tenho muito carinho pelo clube e pela torcida celeste. Fico muito honrado de ser considerado um dos maiores ídolos de todos os tempos do time. Estar ao lado de jogadores como Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Alex e tantos outros é algo muito gratificante e que fica marcado em minha vida", revelou Fred.

Entretanto, o conto de fadas entre Fred e Cruzeiro chegou ao fim em 2005. Procurado por olheiros, suas boas partidas lhe renderam uma transferência de 15 milhões de euros para o Lyon, time da Ligue 1 francesa, onde atuaria ao lado dos brasileiros Juninho Pernambucano e Cris. Uma linda festa no momento de sua despedida marca o fim do ciclo do atacante que ganhou a idolatria de uma enorme massa cruzeirense de maneira meteórica.

Vida difícil em solo francês

Sua boa passagem pelo Cruzeiro e o bom início da temporada no Lyon renderam a Fred um dos grandes momentos de sua carreira. Em 2006, Carlos Alberto Parreira tinha algumas dúvidas para a lista final de convocados para a Copa do Mundo. Entre elas, a última vaga para o ataque que era disputada entre Fred e Nilmar, que vinha destacando-se no Corinthians. Após muitos palpites, veio a confirmação, o menino de Teófilo Otoni ganharia a chance de disputar o Mundial, confirmando de vez sua presença entre os grandes do futebol.

Porém, no Lyon, nem tudo foram flores no caminho de Fred. Apesar de participar da campanha de três títulos da Ligue 1, que fizeram o clube tornar-se heptacampeão nacional de forma consecutiva, o atacante não conseguiu manter-se na equipe titular de maneira recorrente, perdendo espaço primeiramente para John Carew, e depois deixando a titularidade escapar de maneira definitiva para Karim Benzema, que foi promovido como uma das grandes promessas das categorias de base do clube.

Outro fato contribuiu para a derrocada do atacante em solo francês. Fred sofreu um dilaceramento na coxa direita durante uma partida da Ligue 1, deixando o campo sob lágrimas e carregado pela maca. A grave lesão deixou o atacante em fase de recuperação durante meses, onde o clube francês viu-se obrigado a contratar outro centroavante, no caso, Milan Baros.

No seu retorno, Fred não conseguiu impôr a mesma velocidade em seus piques e arrancadas e teve de mudar seu estilo de jogo, passando a jogar mais centralizado, o que não agradou aos dirigentes do clube francês. Sem sucesso no futebol europeu e sem conseguir emprego em grandes clubes do continente, Fred saiu do Lyon de forma polêmica em 2009 e acertou seu retorno ao Brasil, junto ao Fluminense.

2009

O Fred vai te pegar

Contratado junto ao Fluminense no dia 5 de março, Fred estreou com o camisa tricolor em grande estilo. Junto à sua torcida, no Maracanã, anotou dois gols contra o Macaé, em sua estreia pelo clube carioca. Caindo nas graças da torcida e com direito a música que dizia "O Fred vai te pegar", o atacante foi um dos destaques do Campeonato Carioca que, mesmo sem o título, iniciou sua trajetória com o pé direito em Laranjeiras.

Porém, em julho jogador sofreu uma grave lesão muscular na região da virilha, ficando quase três meses fora de combate, fato que influenciou diretamente no Campeonato Brasileiro da equipe, que caiu ladeira a baixo na tabela de classificação, correndo sérios riscos de rebaixamento. A contratação de Fred foi posta em check devido ao seu alto gasto e pouco resultado, onde o jogador já consumia mais partidas no departamento médico do que dentro das quatro linhas.

Entretanto, o retorno aos gramados em outubro veio junto com o início da maior arrancada da história do futebol brasileiro. O artilheiro comandou a equipe em uma série invicta de dez partidas pelo Campeonato Brasileiro e pela Copa Sul-Americana, mantendo a média de um gol por partida, o que motivou boa parte do elenco e calou os críticos que já pediam a negociação do jogador. Mesmo com o vice-campeonato na competição internacional, o Brasileirão ainda reservava surpresas.

Com direito a dois gols em uma virada espetacular contra o Cruzeiro, no Mineirão, Fred foi considerado a peça principal no rendimento da equipe, ajudando esta a escapar do rebaixamento, que poucas rodadas antes parecia improvável, visto que o time tinha 99% de chances de cair para a segunda divisão. A partir deste feito, o Fluminense foi apelidado pela torcida como o "Time de Guerreiros", tendo Fred como o principal líder da equipe, já conquistando a idolatria de muitos.

2010

A primeira grande conquista

Após a heroica arrancada contra o rebaixamento em 2009, o Fluminense prosseguiu na sua fase de reformulação para evitar o mesmo sufoco no ano que estava por vir. Com um elenco mais jovem, Fred assumiu o posto de capitão e o centro da experiência da equipe, iniciano o ano marcando sete gols em nove jogos pelo Campeonato Carioca e mais seis gols em cinco jogos pela Copa do Brasil.

O início de ano porém teve o mesmo momento trágico que afetou a sua passagem na temporada anterior. Devido ao fato de ter sofrido novamente com seguidas lesões que lhe retiraram de vários jogos, Fred participou de apenas 14 das 38 partidas do Fluminense no Campeonato Brasileiro, dando espaço para o argentino Darío Conca brilhar e guiar o clube rumo ao topo da tabela de classificação.

Na reta final da competição, Fred retornou a equipe titular e novamente mostrou seu valor anotando gols em momentos decisivos da trajetória tricolor. Contra o Guarani, na última rodada do Campeonato Brasileiro, Fred atuou durante os 90 minutos e entrou para a história do clube após o apito final, quando fez parte do elenco que acabara de conquistar o tricampeonato brasileiro, fato que não ocorria desde o ano de 1984. Mesmo dividindo os holofotes com Conca, eleito o craque do Brasileirão e tido como principal responsável pelo conquista, Fred passou a ter seu nome lembrado entre os principais atacantes em atividade no futebol brasileiro.

2011

Herói da espetacular classificação na Libertadores

No ano seguinte, o Fluminense tinha um objetivo único em mente: a Copa Libertadores da América. Devido ao título brasileiro, o clube garantiu classificação direta para a fase de grupo. Porém, ainda contava com o Campeonato Carioca, torneio usado como preparação para a disputada da competição internacional, vide a escalação do elenco reservas - em diversas oportunidades - durante as rodadas. Ao fim do torneio, Fred se tornou artilheiro com 10 gols marcados, porém, não foi o suficiente para que o Tricolor levasse a taça de campeão.

Já pela Libertadores, a perda do Maracanã - em obras para a Copa das Confederações - foi sentida pelo Fluminense que teve dificuldades para se adaptar ao Engenhão. Após uma primeira fase pífio, a classificação veio de maneira heróica, apenas na última rodada. Com apenas 8% de chances de classificação na última rodada, contra o Argentinos Juniors, Fred ajudou o Flu a vencer, marcando dois gols, em uma partida que terminou com a vitória de 4 a 2, e garantiu a classificação tricolor, que necessitava vencer exatamente pelos dois gols de diferença, além de torcer por combinações de resultados de outras equipes do grupo.

Porém, o clube acabou eliminado ainda nas oitavas, após derrota por 4 a 3 no placar agregado contra o Libertad, do Paraguai. Entretanto, um fato ficou marcado nesta edição de Libertadores. Antes da partida contra o Argentinos Juniors, o atacante Emerson Sheik fora dispensado do elenco após uma briga com o presidente Peter Siemsen e com Fred. Após muita polêmica, optou-se pela negociação do jogador, com o camisa 9 permanecendo no clube e ganhando cada vez mais notoriedade no elenco titular.

Já pelo Campeonato Brasileiro, o clube lutava pelo bicampeonato e Fred mais uma vez foi importante nesta jornada. Mesmo sem conquistar o título, a arrancada rumo à terceira colocação da competição teve momentos épicos, como a vitória por 5 a 4, contra o Grêmio, no Engenhão, onde Fred foi o autor de, nada mais, nada menos, que quatro gols naquela partida. . Com os 22 gols marcados em 25 jogos do Campeonato Brasileiro de 2011, o atacante tornou-se o maior artilheiro do Fluminense em uma única edição do Campeonato Brasileiro.

(Foto: Raphael Moraes/Photocamera)

2012

Bicampeonato com direito a artilharia

Classificado pela segunda vez consecutiva para a Libertadores, o Fluminense - mais uma vez - voltava seu foco para o torneio máximo do futebol sul-americano. Porém, apesar de não passar grandes sufocos na primeira fase, onde avançou com a melhor classificação geral do torneio, foi derrotado nas quartas de final, para o Boca Juniors, sendo eliminado com um gol nos acréscimos do segundo tempo, na partida de volta.

Além do título, Fred conquistou a artilharia da competição

Fred não esteve em campo na eliminação, devido a contusão sofrida semanas antes. Porém, na fase anterior, contra o Internacional, marcou o gol da classificação que garantiu o tricolor entre os quadrifinalistas. A Copa Libertadores da América deixou um gosto amargo na boca dos torcedores, mas que logo seria deixado de lado com o início do Campeonato Brasileiro. Assim como em 2010, o clube teve boas atuações logo em seu início e arrancou rumo à ponta da tabela, dessa vez com Fred incorporado a equipe titular e marcando gols em praticamente todas as partidas.

Em julho daquele ano, Fred entrou novamente para a história do Fluminense ao tornar-se também o maior artilheiro do clube em Campeonatos Brasileiros desde que a competição foi fundada, em 1959, após marcar dois tentos na goleada por 4 a 0 sobre o Bahia, no Engenhão, chegando aos 44 gols pelo Flu em quatro edições do Brasileirão disputadas pelo clube, superando a marca de Magno Alves. Em outubro, Fred marcou seu 100º gol com a camisa do Fluminense e o 55º em Campeonatos Brasileiros.

Em novembro, Fred completou 150 jogos pelo Fluminense e o mês reservava o auge da carreira do centroavante e de sua passagem pelo clube. Contra o Palmeiras, marcou os dois gols que deram o título do Campeonato Brasileiro de 2012, dois anos após a conquista do tricampeonato, vinha o tetra. Se Fred não esteve presente em boa parte do Brasileirão em 2010, nesta temporada teve papel fundamental, inclusive sendo o artilheiro e eleito o craque do campeonato.

(Foto: Divulgação/Fluminense)

2013

O choro do capitão

Após o auge em 2012, o ano seguinte seria considerado o pior de Fred em sua trajetória pelo Fluminense. Logo na início da temporada, em abril, Fred sentiu uma dor no joelho direito após um salto e foi submetido a um exame no mesmo dia e teve de tomar o gelo anti-inflamatório. Depois do diagnóstico, o camisa 9 ficou fora do Fluminense por três semanas. Em seu retorno, anotou um dos gols da classificação do clube contra o Emelec, pela Copa Libertadores da América.

Contra o Olimpia, na próxima fase, o Fluminense foi eliminado da competição e, após os jogos, defensores da equipe paraguaia alegaram soberba por parte do atacante afirmando que "Era fácil jogar futebol quando se ganha milhões para entrar em campo". Em julho, pelo Campeonato Brasileiro, Fred foi expulso ao agredir um zagueiro adversário, em clássico contra o Vasco da Gama. O caso foi denunciado para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva e o atacante pegou quatro jogos de punição.

Contra o Santos, na metade do campeonato, sofreu uma grave lesão na coxa que o tirou de combate durante toda a temporada. Em dezembro, já sem atuar pelo clube durante meses devido a contusão, Fred chorou na vitória carioca sobre o Bahia por 2 a 1. Mesmo com o triunfo tricolor, os resultados da rodada condenavam o clube a jogar a segunda divisão no ano seguinte. Porém, após erros de Flamengo e Portuguesa, que escalaram jogadores suspensos para a última rodada, ambos perderam quatro pontos e o Tricolor se manteve na elite do futebol brasileiro.

(Foto: Reprodução/SporTV)

Segunda Copa do Mundo, dessa vez como titular

Em 2006, Fred conquistou sua vaga para a Copa do Mundo em cima da hora, após concorrência direta de Nilmar, que vinha se destacando no Corinthians. Convocado para o Mundial, Fred foi reserva da dupla Adriano e Ronaldo, juntamente com Robinho. Mesmo com pouco tempo na Seleção, o técnico Carlos Alberto Parreira deu uma oportunidade ao centroavante, que aproveitou da melhor maneira possível. Na vitória do Brasil por 2 a 0 sobre a Austrália, no dia 18 de junho, entrou aos 41 minutos do segundo tempo e aos 43, dois minutos após entrar em campo, marcou o segundo gol brasileiro, tocando na bola apenas uma vez.

Depois da Copa, foi convocado pelo técnico Dunga para integrar o time da Copa América de 2007, onde o Brasil foi campeão, porém, o atacante não teve grandes atuações com a camisa canarinha. Após este torneio, porém, não foi mais convocado pelo treinador, sendo deixado de lado e pouco lembrando durante o período de convocações.

Com Felipão, Fred voltou a ser figura constante na seleção

Apenas em 2011, devido a suas boas atuações pelo Fluminense, Fred retornou à Seleção Brasileira após quase quatro anos, agora sob o comando de Mano Menezes, para dois amistosos visando montar o grupo para a Copa América de 2011, que aconteceria no mês seguinte. Durante a competição, o atacante e o treinador tiveram conflitos que estremeceu a relação entre os dois, fato que influênciou diretamente no período em que o camisa 9 permanecia em campo.

Já sob o comando de Luiz Felipe Scolari, que substituiu o ex-corintiano na função. Fred voltou a ser convocado mais vezes pois, ao contrário do treinador demissionário, que optava por times mais leves, sem centroavantes, Felipão aposta em homens de referência, fator que teoricamente beneficiaria o artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2012 com 20 gols. Além do retorno à seleção de maneira frequente, o atacante passou a ter um papel de liderança no grupo.

Na Copa das Confederações, apesar do início apagado - onde não marcou gols contra Japão e México -, Fred desencantou contra a Itália e desandou a fazer gols durante a competição, sendo peça fundamental na conquista do título, incluindo anotando dois tentos contra a então campeã mundial, Espanha, na decisão. O camisa 9 ainda ganhou a chuteira de prata por sua artilharia, apesar de ter feito o mesmo número de gols de Fernando Torres, porém, tendo atuado mais minutos dentro de campo, o que define o critério de desempate. Hoje, Fred é a principal esperança de gols brasileiros para a Copa do Mundo.

(Foto: Divulgação/CBF)

O queridinho de Felipão

Assim como Ronaldo em 2002, o técnico Luiz Felipe Scolar tem seu queridinho para a Copa do Mundo de 2014. Também atacante, também camisa 9, Fred é a bola da vez. Bancado pelo treinador mesmo após a sequência de contusões e com sua vaga entre os 11 titulares garantida mesmo antes do anúncio da lista final de convocados, o atacante tem a responsabilidade de corresponder essa confiança dentro de campo.

Trajando a camisa 9, Fred foi o artilheiro da Copa das Confederações ao lado de Fernando Torres, e é o segundo maior artilheiro da seleção brasileira na "Era Felipão" ficando atrás apenas de Neymar. Com excelentes números, o atacante tem tudo para despontar durante a Copa do Mundo e trazer muitas alegrias para o torcedores brasileiro.

Ficha técnica

Nome completo: Frederico Chaves Guedes

Data de nascimento: 3 de outubro de 1983

Local de Nascimento: Teófilo Otoni, Minas Gerais

Altura: 1,85m

Clube atual: Fluminense FC (BRA)

Clubes onde passou: América-MG (2003, 2004), Cruzeiro (2004, 2005), Lyon (2005, 2009), Fluminense (2009).

Títulos: Ligue 1 (2005-06, 2006-07, 2007-08), Copa da França (2008), Campeonato Brasileiro (2010, 2012), Campeonato Carioca (2012), Copa América (2007), Superclássico das Américas (2011, 2012), Copa das Confederações (2013)

Fred pela Seleção Brasileira
Ano 2005 2006 2007 2011 2012 2013 2014 Total
Jogos 2 6 2 9 1 11 1 32
Gols 2 2 0 2 1 9 0 16

Durante os dias que antecedem a Copa do Mundo de 2014 a VAVEL Brasil irá publicar uma série de especiais abordando os principais temas que envolvem o torneio. Na sequência 'Rumo à Copa', os 23 escolhidos por Luiz Felipe Scolari serão analisados.

(Foto: Agência EFE)