Um dos maiores ídolos da história recente e, sem dúvidas, o principal ícone do atual elenco do Botafogo, o goleiro Jefferson, em seu retorno como titular, falhou em um dos gols da Portuguesa-RJ, no empate em 2 a 2, válido pela primeira rodada da Taça Guanabara. Aos 35 minutos do primeiro tempo, o atacante Sassá faria uma boa jogada pelo lado esquerdo e finalizaria de média distância. O goleiro, em uma ação pouco comum, acabou rebatendo a bola para dentro da própria meta.

“Não tem desculpa, infelizmente eu errei. Começo de tempoada, com pouco tempo para treinar, claro que a gente vai melhorar muito ainda. Assumo o erro, agora é trabalhar para não acontecer mais isso”, disse Jefferson, que passou a ser aplaudido e aclamado pelos torcedores no Estádio Nilton Santos imediatamente após o lance.

Além dele, Marcos Vinícius foi outro jogador que também deu uma declaração após o final da partida. Jogando seu primeiro Campeonato Carioca com a camisa do Botafogo, o meio-campo foi importante por dar uma cara nova à equipe, entrando no lugar de Leo Valencia no segundo tempo, e sendo coroado com o gol da vitória, aos 48 minutos do segundo tempo.

Perguntado sobre algumas vaias da torcida, o atleta afirmou que essa “mágoa” vem desde 2017, quando o Botafogo perdeu a vaga para a Taça Libertadores na reta final do Campeonato Brasileiro. “É mais em relação ao ano passado que não conseguimos o objetivo, e a torcida eestá chateada. Só podemos reverter dentro de campo com títulos. A gente sabia da dificuldade, principalmente na parte fícia, mas o que valeu foi a entrega”, afirmou.

Outro jogador que também entrou no mérito das vaias vindas das arquibancadas foi o atacante Rodrigo Pimpão, que demonstrou a energia e disciplina tática de sempre. "Falei que penso em ajudar da melhor maneira possível, com gols ou assistências. Hoje a equipe chegou, teve chances, fiquei feliz de ter participado de algumas. Não estou incomodado de jeito algum (com vaias), mas a hora que a bola entrar vou ficar muito feliz", falou.

Além disso, o atleta de 30 anos também falou sobre o pouco tempo de preparação (um pouco mais de 10 dias), e que a equipe, após muitas idas e vindas, ainda está se conhecendo, buscando um estilo de jogo ideal. "Grandes jogadores, experientes, que a equipe perdeu. Mas quem entrou está assumindo a responsabilidade, as contratações estão chegando e mostrando, e os meninos também estão assimilando", bradou.