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Conselheiros do Santos se reúnem para protocolar pedido de impeachment de José Carlos Peres

O principal motivo para o impeachment, segundo os conselheiros foi o acerto com a TV Globo e a transferência frustada de Lucas Verissimo,  ao Spartak Moscow.

Conselheiros do Santos se reúnem para protocolar pedido de impeachment de José Carlos Peres
José Carlos Peres, presente na inauguração da Santos Business Center, em São Paulo,  no último dia 12 de abril (Foto: Pedro Ernesto Guerra/S antos Futebol Clube)
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Por Camilla Magalhães

Na tarde desta terça-feira (14), um grupo de aproximadamente 22 conselheiros do Santos, se reuniram para protocolar o primeiro pedido de impeachment do presidente José Carlos Peres, eleito no dia 9 de dezembro de 2017. Sob a liderança do conselheiro eleito pela chapa do ex-presidente Modesto Roma, Alexandre Santos e Silva, os conselheiros entregaram a carta de 14 páginas à mesa do Conselho Deliberativo. Agora, Marcelo Teixeira terá cinco dias para encaminhar o requerimento dos opositores à Comissão de Inquérito e Sindicância para decidir se vão levar o processo será levado à frete ou não. 

As alegações para o impedimento do atual presidente segundo os conselheiros são danos à imagem do clube, acerto com a TV Globo para a transmissão de jogos de TV aberta e pay-per-view de 2019 a 2024 e o fracasso na transferência do zagueiro Lucas Verissimo para o Spartak Moscow, da Rússia, o que para os opositores, "implicaria em importante receita para o clube".

A Comissão de Inquérito e Sindicância terá cinco dias para avisar a José Carlos Peres sobre o pedido de impeachment contra ele. O presidente terá 10 dias para apresentar sua defesa e as provas que desejar.  

O Santos divulgou uma nota oficial para a imprensa falando sobre o assunto

  • "O Santos FC esclarece que todos os atos de seu Presidente, Vice e Comitê de Gestão estão absolutamente de acordo com o Estatuto do Clube. A portaria referida no pedido de impedimento, ao contrário do que se afirma, somente reforça a prerrogativa do presidente do Comitê de Gestão de fazer cumprir todas as decisões por ele tomadas, retirando totalmente dos níveis gerenciais do clube qualquer possibilidade de contratação ou demissão de funcionários sem a expressa aprovação do presidente. Até por isso, o pedido apresentado, curiosamente por um conselheiro de uma chapa derrotada em dezembro, não traz preocupação à presente gestão, porque não condiz com a verdade dos fatos."