Nas últimas semanas antes da Copa do Mundo, o Campeonato Brasileiro não para. Neste meio de semana, os times entram em campo pela 10ª rodada e o Botafogo recebe no estádio Nilton Santos o Ceará, nesta quarta-feira (4), às 19h30. 

Em 12º lugar na tabela do campeonato, o Botafogo se encontra com 12 pontos, podendo chegar a 15 em caso de vitória. Com isso, ele pode sondar o G-6 dependendo da combinação dos resultados. 

Já o Ceará se encontra em uma situação mais delicada. O Alvinegro cearense é o lanterna da competição, com apenas três pontos. Além disso o time ainda não venceu, conquistou os pontos em empates. O técnico Jorginho pediu demissão no último domingo (3), e o time vai para seu terceiro técnico no Brasileirão.

O último jogo entre as equipes foi em uma fase assombrosa do Botafogo, na Série B. Em 2015, o Ceará venceu por 1 a 0 no Nilton Santos, mesmo palco da próxima partida. 

Time carioca na busca de embalar vitórias consecutivas 

A semana foi recheada de testes e mudanças, na qual o time do Botafogo adotou um discurso de manter a cautela. Apesar de enfrentar um time que é lanterna, para eles é necessário manter os pés no chão para conseguir a vitória. 

Rodrigo Lindoso comentou durante a semana sobre o confronto comparando com o último clássico: “São duas situações. Pegar clube que está brigando pela liderança e outra por deixar a zona de rebaixamento. A pressão é muito grande nas duas situações. A questão de penúltimo, último, não será mais fácil para nós. Isso nem passa na nossa cabeça”.

Desfalques: Gatito Fernández, João Paulo, Leandro Carvalho, Marcos Vinícius e Yuri (lesionados). 

Estreia do novo técnico e necessidade da vitória 

Lisca é o novo técnico do Vozão e irá estrear nessa semana, contra o Botafogo. Jorginho pediu demissão após três partidas e três derrotas, e Lisca vem assumir a equipe. Além disso, a semana do Ceará também foi agitada e contou com novidade: Luiz Otávio retorna de suspensão. 

Lisca retorna, já que sua última passagem pelo time foi no fim de 2015, realizando 28 jogos e ganhando 18. O técnico comentou sobre sua fama de ‘milagreiro’: "Milagre não existe. Trabalho e competência sim. Não fiz nada sozinho, mas vamos tentar repetir", afirmou. 

Desfalques: não tem.