Revelado em 1994 pelo São Paulo, Denílson jogou até 2010, quando se aposentou. Rle tem uma série de histórias para contar como atleta e, também, como comentarista. Algumas delas foram contadas em live no canal "Arnaldo e Tironi", mantido pelos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi no Youtube.

A breve passagem pelo Flamengo, em 2000, foi relembrada pelo atacante. "A minha passagem por lá foi muito apagada. O Betis caiu para La Liga 2 (segunda divisão espanhola) e eu tinha um contrato financeiramente muito bom. O presidente do clube falou que não achava justo eu jogar em um time rebaixado. O contrato era de dois anos, fiquei seis meses por conta dos salários atrasados. A gestão era péssima e a estrutura era humilde", disparou.

Ao ser perguntado sobre quais os zagueiros mais difíceis contra os quais jogou, Denílson lembrou de três nomes. Um deles, brasileiro; outro, um ícone mundial.

"No Betis, eu sempre jogava o dérbi de Sevilla contra o Pablo Alfaro. Lá era sofrência, porradão. Sempre sobrava um braço, porrada sem e com bola, pé por cima da bola. O bicho pegava. O Puyol não era maldoso, mas era muito difícil de se superar. Muito voluntarioso. Eu o driblava e ele estava na minha frente de novo. Ele não desistia. Tinha que driblar e tocar, se não ele te desarmava. No Brasil, peguei a época do Antonio Carlos Zago que só Jesus. Ele tinha uma maldade", riu.

A parceria dele com Renata Fan, na Rede Bandeirantes, também mereceu um registro. "Foi uma situação natural que acabou dando certo. Desde o primeiro tempo eu fui muito sincero com o meu jeito de ser e trabalhar. A partir do momento que ela entendeu isso, a gente começou a deslanchar. Nós trabalhamos há oito anos juntos e, se eu tivesse um desentendimento com ela, foi um ou dois. Já time mais desentendimentos com a minha mulher do que com a Renata Fan", brincou Denílson.