0-1, min. 34/2ºt, Pedro Castro
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Avaí suporta pressão, mata no contra-ataque e supera Cruzeiro na Série B

Com gol de Pedro Castro, aos 34 do segundo tempo, Leão vence pela primeira vez no Mineirão na história

Avaí suporta pressão, mata no contra-ataque e supera Cruzeiro na Série B
Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro EC
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Por Bruno da Silva

Avaí foi até Belo Horizonte vivendo uma crise, mas quebrou o jejum de quatro jogos sem vencer. Nesta sexta-feira (25), o time foi muito pressionado, mas bateu o Cruzeiro pela primeira vez no Mineirão. Pedro Castro, aos 34 do segundo tempo, marcou o único gol da partida válida pela 11ª rodada da Série B.

Esta foi a primeira vez que o Avaí venceu o Cruzeiro fora de casa, mas o Leão não perde para a Raposa há nove anos. Neste período, foram oito confrontos, com duas vitórias avaianas e seis empates.

Cruzeiro domina terriorialmente, mas Avaí sofre pouco

Os dois times vieram a campo com o mesmo esquema tático - 4-2-3-1 -, mas a postura do Cruzeiro começou bem mais agressiva. Os mandantes tiveram Artur Caíke e Maurício bastante influentes no começo de jogo, onde o time celeste teve mais de 70% de posse de bola por muito tempo.

No Avaí, Geninho promoveu a estreia de Renatinho, mas fez menos alterações do que o previsto por causa da sequência ruim de jogos. O time até tentou a saída de bola curta que é característica, mas teve muitos problemas para colocar em prática. Após ceder um gol em saída errada na goleada sofrida para o Sampaio Corrêa, o Leão arriscou mais nos lançamentos longos.

Mesmo com esse panorama de domínio territorial, o Cruzeiro assustou pouco o goleiro Lucas Frigeri na metade inicial do jogo. Aos poucos, o ímpeto foi diminuindo. Apesar de terminar com 11 a um em finalizações, o Cruzeiro só acertou duas finalizações, e, as melhores chances foram em bola aérea. O goleiro defendeu cabeçada de Cacá aos 24 e, aos 44, Moreno por muito pouco não marcou em finalização de cabeça.

Domínio inócuo

O Avaí veio para a segunda etapa com uma mudança forçada na lateral-direita, com Arnaldo na vaga de Felipe, mas o panorama se manteve. A alternativa do técnico Ney Franco, logo aos dez, foi fazer duas substituições de uma vez só: Marquinhos Gabriel, que fez sua reestreia, e Régis, entraram para tentar aumentar a criatividade do meio-campo.

O Cruzeiro continuou assustando apenas nas bolas aéreas e, em dois desses lances, reclamou de pênalti - um em bola que raspou na mão de Jean e outra trombada de Arnaldo em Artur Caíke, que saiu machucado no lance após se chocar com a trave.

Diferente da primeira etapa, o gol do Cruzeiro parecia mais perto, principalmente por causa de um volume maior. O time conseguiu limitar ainda mais a troca de passes do Avaí e ocupou a intermediária rival, mas, ainda assim, sem muitas finalizações perigosas. 

Castigo azurra

O Avaí tentava no contra-ataque assustar, mas as peças de ataque, principalmente Rildo e Gastón, falhavam na construção das jogadas. Geninho, então, trocou a dupla. E deu certo. Aos 34, em sua primeira ação ofensiva, Getúlio avançou pela esquerda, deixou a marcação para trás e cruzou para Pedro Castro completar na segunda trave: 1 a 0.

O Cruzeiro terminou o jogo com 26 a quatro em finalizações, seis a dois em chutes certos, 72% de posse de bola e 16 escanteios. Mas, quem saiu com de Belo Horizonte com a vitória, foi o Avaí

Classificação e próximos compromissos

Com 13 pontos, o Avaí ocupa o 11° lugar, enquanto o Cruzeiro fica com nove, em 14º, e pode terminar a rodada na zona de rebaixamento.

Na quarta-feira (30), o Cruzeiro recebe a Ponte Preta, às 19h15, enquanto o Avaí joga o clássico contra o Figueirense no dia anterior, no mesmo horário.

Classificação fornecida por SofaScore LiveScore