O Flamengo goleou o Olimpia, por 4 a 1, pela ida das quartas de final da Libertadores, nesta quarta-feira (11), no Paraguai. No entanto, a partida foi marcada por um episódio de injúria racial contra o time brasileiro, segundo relatou o técnico Renato Gaúcho após o apito final.

Infelizmente tem acontecido no mundo isso, injúria racial. Cobrei muito do quarto árbitro, do delegado do jogo, passamos para a nossa diretoria. Eles vão tomar as devidas providências. Isso choca, isso entristece. É uma coisa muito triste, que acontece não só no Brasil, mas no mundo todo. Nós, profissionais, temos a chance de falar e nos manifestar. É importante cobrar isso para que as autoridades possam tomar as previdências. Agora é com a diretoria do clube” disse.

Apenas 2 mil torcedores presentes

As injúrias raciais partiram de torcedores do Olimpia, ainda no primeiro tempo. Circulam nas redes sociais vídeos de alguns torcedores chamado os jogadores de "macaco". Apenas 2 mil pessoas foram permitidas no estádio por causa da pandemia da Covid-19. Na volta do intervalo, o treinador avisou ao quarto árbitro e ao delegado da partida. No entanto, no final do jogo, Gabigol também ouviu injúrias.

Um dos alvos foi o goleiro Gabriel Batista, que se manifestou nas redes sociais sobre o ocorrido. O jogador afirmou que é inacreditável e lamentável que ainda exista esse tipo de postura. Também ressaltou que não ficará calado diante dessa situações.

Com o resultado, o Rubro-negro larga na frente na disputa por uma vaga na semifinal da Libertadores. Enquanto o Olimpia precisa vencer por quatro gols de diferença ou por três, acima de 4 a 1 para avançar. Caso devolva o placar, a decisão será nos pênaltis. O jogo de volta será na próxima quarta-feira (18), no Mané Garrinha, às 19h15.