O Botafogo empatou no estádio Nilton Santos com o Ceará por 1 a 1 neste sábado (6) pela 21ª rodada do Brasileirão 2022. Após o jogo, o técnico Luís Castro evitou fazer cobranças à diretoria por novas contratações e lamentou o excesso de lesões que têm deixado jogadores importantes fora de combate nas últimas rodadas.

"Sou um treinador igual a todos os outros, que querem o máximo de qualidade no elenco para aumentar a competitividade dentro do próprio elenco. Muitas vezes anseio pela chegada de novos jogadores, mas confio muito nos jogadores que estão aqui. Gostaria muito de ter o Piazon, o Victor Sá, o Marçal, o Diego Gonçalves, queria que algum desses estivessem prontos para termos mais soluções ofensivas. Hoje colocamos no time um jogador, o Luiz Henrique, que estava 40 dias parado e teve duas semanas apenas de treino com a gente".

O técnico também falou sobre o Botafogo ter ido para o intervalo vencendo por 1 a 0, mas ter sofrido empate logo no início da segunda etapa. E ainda sofreu com contra-ataques perigosos do time visitante.

"Eu penso que houve duas partes distintas no jogo. Uma primeira parte bem jogada por ambas as equipes, e uma segunda parte em que quisemos muito ganhar o jogo com o coração e nos desorganizamos por completo. Isso foi fatal para o jogo ter ido mais para o lado do Ceará".

Problemas em casa

Diante dos problemas, o Botafogo decepcionou mais uma vez como mandante no Brasileiro, algo que incomoda Luís Castro.

"O que mais queremos é ganhar na frente da nossa torcida, claro. É uma responsabilidade que nós temos. Vencer é retribuir o apoio que nos dão em boa exibição. Não temos conseguido muito, graças aos fatores que todos vocês conhecem e não vale a pena repetir, que a equipe é mesmo uma equipe em construção. Há jogadores a chegar, outros que estão fora por lesão, uns que treinam por três dias e saem. Depois entram outros que voltam de lesão".

O Botafogo volta a campo no sábado (13) diante do Atlético-GO, às 21h, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.