Daniel Nepomuceno fala sobre cobranças e dá voto de confiança aos jogadores

Presidente do Atlético-MG diz que não está à procura de novo diretor de futebol

Daniel Nepomuceno fala sobre cobranças e dá voto de confiança aos jogadores
Foto: Bruno Cantini/Atlético-MG
laracpereira
Por Lara Pereira

Na manhã desta sexta-feira (28), o presidente do Atlético-MG, Daniel Nepomuceno, concedeu entrevista coletiva na Cidade do Galo. Alvo de cobranças, o mandatário esclareceu a situação vivida pelo clube.

"A cobrança tem que ser feita em cima de mim, sim, mas não pode ser desconstruído tudo aquilo que já fiz e participei. Sou conselheiro, já fui diretor, vice-presidente e presidente. Estou aqui dando a cara", disse. 

Questionado sobre o desempenho dos atletas dentro de campo, o dirigente deu um voto de confiança aos jogadores. "As [minhas] atitudes são energéticas, sim. Não vou afastar jogador, porque nenhum jogador tem indisciplina ou desrespeito. O elenco está devendo, sim, mas confio neles. Há um desequilíbrio entre investimentos e resultados. Vi um cara xingando o Luan. Luan? Até o Luan? Cobrança tem que ter, mas tem que ter confiança", ponderou. 

Após o falecimento de Eduardo Maluf, o nome de André Figueiredo, diretor da base do Atlético-MG, foi cotado para ser o novo diretor de futebol do clube. O presidente Daniel Nepomuceno acredita que Figueiredo trará a solução para a equipe.

"O Atlético tem essa pessoa. É o André Figueiredo. É a pessoa que confio, está no clube deve ter 20 anos. Não estou buscando. André é do clube, já levantou centenas de taças na base, tem a confiança de todos. Maluf não está mais aqui e não posso querer buscar a característica do Maluf no André. O André vai trazer a solução, só que de uma maneira diferente. Eu não tenho como trazer o Maluf de volta. Tenho como colocar gente que confio, isso é importante", esclareceu.

Daniel Nepomuceno também falou da comparação com Alexandre Kalil, ex-presidente do clube. "A gente está substituindo o Kalil, que ganhou tudo. É a referência. Sempre vai ter a cobrança. O futebol continuou no mesmo nível de quando eu peguei [à presidência]. Está faltando a taça. É uma cobrança natural", concluiu.