Guia VAVEL do Brasileirão 2017: Bahia

Saiba todos os detalhes de como o Tricolor de Aço vem para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série A nesta temporada

Guia VAVEL do Brasileirão 2017: Bahia
Foto: Hugo Alves/Editoria de Arte/VAVEL Brasil
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Por Taynã Melo

Depois de duas temporadas na Série B, o Bahia está de volta à elite do futebol nacional e disputa a Série A do Campeonato Brasileiro em 2017. Bicampeão nacional (1959 e 1988), o Tricolor da Boa Terra tem um orçamento e elenco qualificado para sair do rótulo de equipe ioiô, ou que disputa o principal torneio de futebol do país apenas para evitar uma nova queda. Com um bom primeiro semestre e na luta para conquistar dois títulos, o time espera ter um Brasileirão mais tranquilo. Saiba de todos os detalhes de como o Bahia entra no certame no Guia VAVEL do Brasileirão 2017: Bahia.

Escalação

Foto: Hugo Alves/Editoria de Arte/VAVEL Brasil

Destaque

Nascido na Colômbia, e com passagens em clubes de seu país de origem, além do futebol brasileiro e italiano. O lateral-esquerdo Pablo Armero é conhecido mundialmente pelas boas atuações por onde passou e por ter disputado jogos importantes com a Seleção Colombiana. Com 30 anos de idade, o atleta começou a fazer parte do elenco do Bahia no começo do ano, mas, com 13 jogos disputados, tem a melhor temporada após 2012/2013, quando jogava no Napoli.

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação

Fique de olho

Um dos principais jogadores do Bahia é Hernane Brocador. Porém, o centroavante sofreu uma fratura na tíbia na primeira semifinal da Copa do Nordeste e fica por três meses sem poder entrar em campo. Com isso, outros destaques são mencionados como pilares do elenco tricolor. Um deles é o meia Régis. O jogador de 24 anos chegou a Salvador durante a temporada passada, quando foi cedido por empréstimo junto à equipe do Palmeiras.

Com a camisa do Bahia, são 43 jogos e 13 gols marcados. O bom aproveitamento na equipe foi fundamental para a ascensão da equipe na reta final da Série B 2016, o que resultou no retorno à elite nacional. No primeiro semestre de 2017, foi fundamental para o Bahia chegar às decisões do Campeonato Baiano e da Copa do Nordeste. Com isso, o camisa 20 é uma das figuras principais do Esquadrão para a disputa da Série A.

Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia

Técnico

O treinador do Bahia tem pouco mais de duas décadas nesta profissão. Desde 1996, Guto Ferreira iniciou sua trajetória à frente do banco de reservas nas categorias de base do São Paulo. Mas a projeção nacional começou a ser trabalhada em 2011. Após trabalhar no Mogi Mirim, foi contratado pela Ponte Preta, quando sucesso e destaque começaram a trabalhar em conjunto. Após passagem na Macaca, comandou a Portuguesa no fatídico Brasileirão 2013, quando a Lusa foi rebaixada à Série B nos tribunais.

Saiu do futebol paulista e trabalhou no Figueirense, mas logo voltou a São Paulo quando voltou a trabalhar na Ponte Preta. Após mais uma vez ter bons números a seu favor, foi contratado pela Chapecoense, onde ficou até o ano passado, quando o Bahia fez uma proposta onde aumentou seu salário e estabeleceu a meta: conseguir o acesso. Após duras penas, Guto Ferreira atingiu o objetivo e permaneceu no Tricolor. O trabalho segue a dar frutos com as decisões do Baianão e do Nordestão. Até as semifinais da Copa do Nordeste, são 50 jogos no comando do Bahia, com 29 vitórias.

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação

Estádio

"Fonte dos gols". Após ter a maior média de gols na Copa do Mundo 2014, a Arena Fonte Nova ficou cada vez mais como a casa do torcedor do Bahia. Reconstruída para o Mundial, a Fonte Nova volta a receber frequentemente jogos da Série A do Brasileiro, uma vez que tinha jogos esporádicos com o Vitória, já que o rubro-negro manda seus jogos no Barradão. A expectativa é que o maior palco esportivo do estado da Bahia receba uma boa média de público no restante da temporada.

Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia

Posição em 2016

O Bahia disputou a Série B em 2016 e ficou na zona intermediária da tabela de classificação na primeira parte. Após mudança no comando técnico e a contratação de alguns jogadores, o time entrou no eixo, conseguiu subir na tabela e brigou pelo acesso. Apesar da desconfiança nas rodadas finais, o time lutou até a última rodada e contou com uma combinação necessária de resultados para seguir no G-4.

Ao fim das contas, o Tricolor terminou a Série B no quarto lugar, com 63 pontos. Em 38 jogos disputados, foram 18 vitórias, nove empates e 11 derrotas; com 57 gols marcados, 34 sofridos e aproveitamento de 55%.

Expectativa para 2017

O Bahia não quer ser um coadjuvante e não quer apenas lutar contra o rebaixamento. Evidente que o Tricolor da Boa Terra não tem um grande orçamento para buscar o tricampeonato brasileiro, mas o time almeja tranquilidade na temporada. Com o apoio do torcedor na Arena Fonte Nova e também em outros lugares onde tem boa presença de adeptos, como nos grandes centros urbanos e metrópoles do país, a expectativa é de um bom campeonato, para melhorar o balanço financeiro com o aumento das receitas e poder fixar uma âncora entre os clubes que estão na elite do futebol nacional.

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação