Na noite desta terça-feira (7), a Chapecoense fez sua estreia na Libertadores 2017, contra o Zulia, no Estádio Pachencho. Em um jogo recheado de emoção, o Verdão venceu os venezuelanos por 2 a 1, com direito a homenagem às vítimas do acidente que ocorreu no último mês de novembro, que deixou 71 mortos.

Após a partida, o técnico Vagner Mancini ofereceu uma coletiva, e exaltou a “inteligência da equipe”. “Foi uma ótima leitura no primeiro tempo. Sabíamos que seriam tempos distintos em função do vento. Com ele a favor, saímos na frente, fizemos o gol cedo e fizemos o nosso jogo, chegando rapidamente na frente. Na segunda etapa, o time teve consciência defensiva. Mais do que os três pontos, foi importante a forma como conquistamos”, disse.

Mancini comentou sobre o vento forte, que foi um fator determinante na partida. “A equipe que começasse a favor do vento levaria vantagem e teria que sair na frente. Foi a Chapecoense. Quando fizemos 2 a 0, já sofríamos uma certa pressão. O Zulia está acostumado a jogar neste estádio e sabe o fator poderoso do vento”, falou.

O técnico também elogiou a postura do Zulia e afirmou que os venezuelanos “darão trabalho para Lañus e Nacional”. “O ataque do Zulia é muito poderoso. Arango, apesar da idade, tem muita técnica, leva perigo ao gol adversário Tivemos muita atenção na bola parada. Tenho certeza que é um time que vai impor dificuldades”, comentou.

Vagner Mancini também aproveitou a coletiva para agradecer o apoio dos venezuelanos à Chapecoense. “Nada mais é do que um agradecimento ao povo da Venezuela, de Maracaibo, por nos receber tão bem. Normalmente, a Libertadores é um ambiente hostil e não foi o que vimos aqui. Vimos uma solidariedade, uma amizade muito grande das pessoas. Fizeram de tudo para que nos sentíssemos à vontade e vamos fazer de tudo para retribuir em Chapecó”, finalizou.

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Sobre o autor
Natália Souza
Gaúcha de 18 anos, colona e culé, gosta do bom futebol, não importa onde ele esteja.