A última quinta-feira (13) foi triste para todo o cenário esportivo mundial, sobretudo para o tênis. Na data, foi anunciada a morte de Robert Ryland, primeiro afrotenista profissional da história. De acordo com Nancy Ingersol, esposa do ex-atleta, ele veio a óbito no dia 2 de agosto, por conta de uma pneumonia. O falecimento aconteceu na casa do enteado do esportista, em Provincetown - cidade no estado norte-americano de Massachusetts.

O primeiro título da carreira de Ryland veio em 1939: o troféu junior da American Tenis Association (ATA). Pouco depois, ele conquistou uma bolsa de estudos na Xavier University, em New Orleans - abandonada para que o tenista ajudasse os militares dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Ao voltar, a Wayne State o laureou com a bolsa - em 1991, ele entraria para o Hall da Fama da instituição.

Com 27 anos, ele mudou-se para a California. No estado da costa oeste, chegou a patamares que nunca antes um afrotenista tinha atingido. Jogou diversas vezes com Pancho Gonzales (bicampeão do US Open) e Ham Richardson (que venceu o US Open de duplas masculino em 1958). Nova mudança em 1957: agora, para New York - onde, com exceção de um breve período em Washington, DC, ficaria até o final da vida.

Técnico

Após o sucesso nas quadras, Ryland fez muito sucesso como técnico. Seja de celebridades (como o clã Kennedy Robert MacNamara, Barbra Streisand e Bill Cosby), seja de atletas profissionais (como as irmãs Williams e Arthur Ashe).