Ano de 2016, Olimpíada na cidade. Em 2017, mais uma final de Superliga. Coincidência ou não, o time do Rio de Janeiro chega à sua 13ª decisão consecutiva do campeonato nacional, em busca do 12º título do grupo, fará o jogo em casa, com apoio da torcida e com todo espírito olímpico ainda presente. Será neste domingo (23), às 10h (horário de Brasília), na Arena da Barra que fica no complexo do Parque Olímpico.

Para ponteira Gabi a temporada foi maravilhosa. Ela fez parte da delegação da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos e no time comandado por Bernardinho é uma das peças importantes da equipe. Desde 2012 no Rio, a mineira cresceu muito e agradece imensamente ao técnico por acreditar e apoiá-la.

“Eu estou muito feliz, realizei alguns momentos, a gente viveu muito isso aqui, esse espírito olímpico, relembrar isso, apesar do resultado não ter sido como o desejado na Olimpíada, esse legado que fica, do ginásio, da torcida é muito importante e vem conquistando novas gerações e crianças também”, contou sorridente.

Jovem com 22 anos está em busca do seu pentacampeonato nacional com o time do Rio de janeiro. A temporada de 2016/2017 foi uma das melhores da sua carreira até então e a jogadora sabe que deve aproveitar este momento, no entanto ainda tem muito a evoluir.

Ciente do clássico que a espera, Gabi esta confiante no apoio da torcida e na preparação do conjunto do Rio de Janeiro. “É metade, metade, você acaba dividindo o ginásio com a torcida, mas jogar em casa é maravilhoso. Estamos acostumadas a jogar na Arena da Barra, vai ser um clássico em um jogo só. Temos que acordar bem, ir para cima e será um grande jogo, o Osasco fez uma série dura contra o Uberlândia, ganhou três jogos, jogando muito bem. Em compensação, nós tivemos cinco jogos e estamos com um ritmo de jogo muito bom. Aproveitar isso, essa emoção, essa superação”.

Na lista das quatro maiores pontuadoras, ao lado da companheira de time Monique com 358 pontos, a ponteira também é a sexta melhor recepção e nono melhor ataque com 295 bolas no chão neste fundamento. Com muita qualidade e sapiência, Gabi exaltou a fase semifinal com o Minas e creditou parte da continuação de preparação à final aos jogos disputados com o time mineiro.

Foram cinco jogos de alto nível. O Minas está de parabéns pela campanha que fez, principalmente na semifinal, nos colocou pressão o tempo inteiro. Eu queria destacar a superação do nosso time, superamos as dificuldades, duas derrotas dentro de casa e não desistimos em momento algum.  A gente foi para cima, nosso time se uniu e tivemos altos e baixos em vários momentos da partida. Mas em momento algum deixamos de acreditar, nossa torcida fez a diferença, lutou junto da gente. Acho que mais do que qualquer lição tática, hoje foi o coração. Graças a Deus conseguimos um resultado dentro de casa e estamos em mais uma final”, disse ansiosa e esperançosa para a hora da decisão.

O domingo poderá ser um dia importante com a conquista de um título marcante que coroará a temporada desta menina-mulher que com o time do Rio de Janeiro, em 2017, no comando do técnico que a apadrinhou conquistou a Copa do Brasil e o Sul-Americano, eleita a melhor do torneio. E em 2016 com a seleção brasileira viveu os Jogos Olímpicos na cidade que a acolheu, tendo o sonho da medalha interrompido pela China nas quartas de final. 

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