Mesmo com os fracos resultados da temporada até então, o Milan não pretende demitir o técnico Massimiliano Allegri. Quem garante é o vice-presidente Adriano Galliani. Após perder suas principais peças no último mercado (Ibrahimovic, Thiago Silva e Seedorf), e repor com contratações baratas, como Constant e Zapata, o Milan está na 13ª colocação no campeonato, com apenas quatro vitórias em 12 jogos.
 
Neste domingo, após a derrota para a sensação Fiorentina, no San Siro, por 3 a 1, o presidente do clube Silvio Berlusconi se reuniu com Galliani, após voltar de uma viagem de negócios. Ambos conversaram por duas horas, analisando a situação do atual treinador. A decisão é que, mesmo com o péssimo momento, Allegri continua no comando rossonero.
 
"Eu e Berlusconi tivemos uma longa conversa e, em seguida, chamamos Allegri, dando-lhe confiança. Ele sabe que o time não esteve no seu melhor, e também está preocupado com isso. A equipe vinha de quatro partidas sem derrota, mas um resultado negativo, em casa, acabou com tudo. Futebol é isso", disse Adriano Galliani. "Decidimos que ele fica. Temos confiança no trabalho de Massimiliano", completou.
 
A sensação da imprensa italiana, porém, é que essa é a última chance do jovem técnico, que faturou a Serie A com o clube na temporada 2010/11. O problema é que os três próximos jogos do Milan sejam, talvez, os de maior pressão na temporada: domingo, o duelo é contra o Napoli, terceiro colocado; depois, na quarta, o rubro-negro viaja até a Bélgica, enfrentar o Anderletch, num duelo que pode lhe custar a segunda colocação do Grupo C da Uefa Champions League. Fechando a sequência, um confronto contra a Juventus, líder do campeonato nacional.
 
Atualmente, a única opção para o Milan em caso de demissão de Allegri seria o auxiliar Mauro Tassotti. Nos últimos dias, nomes como o de Pep Guardiola, ex-comandante do Barcelona, e Vincenzo Montella, treinador da Fiorentina, foram cogitados em Milanello.