Nesta quinta-feira (20), o Tribunal Federal Italiano condenou o Catania ao rebaixamento à terceira divisão da Itália por conta do envolvimento do clube em caso de manipulação de resultados na Série B da temporada passada.
O clube se livrou do rebaixamento dentro de campo, terminando a competição na 15ª posição com 49 pontos, mas foi punido com a perda de 12 pontos e acabou caindo para a lanterna da competição resultando em sua ida para a a Lega Pro. O clube também deverá começar a disputa da Lega Pro com 12 pontos negativos.
Além dos pontos perdidos, o Catania foi multado em 150 mil euros (R$ 578 mil) e o presidente, Antonio Pulvirenti, em 300 mil euros (R$ 1,15 milhão), além de cinco anos de suspensão. O dirigente foi preso por participação em esquema de fraude no início do ano.
Em seu depoimento ao tribunal, Pulvirenti afirmou que ‘comprou’ o resultado de cinco jogos pagando 100 mil euros (R$ 385 mil) cada, para que o Catania não corresse mais riscos de rebaixamento, mas negou qualquer envolvimento com casa de apostas.
Em comunicado no seu site oficial, o clube afirmou que está ciente da condenação, mas não aceita a punição e irá recorrer da decisão à Corte Federal de Apelação da Itália.
“Em referência a decisão de hoje do Tribunal Federal Nacional – seção disciplinar, e após avaliar as sanções impostas, o Calcio Catania anuncia que vai recorrer à Corte Federal de Apelação no prazo previsto pela lei federal em vigor".
Além do Catania, foram punidos com rebaixamento o Teramo e o Savona, que acabaram caindo para a Série D (quarta divisão italiana), por envolvimento em escândalo de corrupção de manipulação de placares da Lega Pro. Os dois clubes também devem recorrer da punição à Corte.
Outros clubes também sofreram punição pelos mesmos motivos, o Brindisi acabou excluído de qualquer competição italiana, o Lamezia começará a Lega Pro com cinco pontos negativos enquanto o Torres começa com dois pontos a menos.