O Chile não só aguentou a seleção de Portugal, campeã europeia em 2016, nos 90 minutos. Teve chances para vencer, assim como colocou duas bolas na trave na prorrogação. Poderia ter vencido a partida com a bola rolando, mas a decisão de vaga para final da Copa das Confederações veio nos pênaltis. Nesse ponto, o goleiro Claudio Bravo, que voltou à meta após dois jogos com Jhonny Herrera, foi impecável. Três chutes portugueses e três defesas do ex-goleiro do Barcelona.

3 a 0 para o Chile nos pênaltis, que converteu todos os seus chutes e definiu a vaga em três séries de cobranças. Principal responsável ao defender três penalidades dos jogadores portugueses, Claudio Bravo comentou com humildade e dedicando o triunfo a todos: "É um prêmio pelo esforço de todos os companheiros. Nós temos jogado com o coração quando já nos faltam pernas. É uma satisfação enorme vencer os campeões europeus", afirma o goleiro de la roja, a seleção atual campeã da América.

"Fomos com o marcador zerado, mas podíamos ter vencido perfeitamente no tempo regulamentar. Nos pênaltis, trabalhamos duro, estudamos e tudo aconteceu", concluiu Claudio Bravo, heroi da noite na Rússia.

"Desde que chegamos aqui, queremos dar o máximo que temos, é o que nos permite avançar e romper recordes. É um apetite o que tem esse grupo e queremos que nos sigam respeitando". O Chile aguarda a definição de Alemanha e México pela outra semifinal da Copa das Confederações. Lembrando que os chilenos ficaram em segundo lugar no grupo da Alemanha, mas as seleções empataram no jogo entre elas por 1 a 1.

Outro dado interessante é que o Chile empatou três de seus quatro jogos em solo russo. Só venceu no tempo normal na estreia diante de Camarões, por 2 a 0. Todavia, sabe-se que se la roja erguer essa conquista internacional, a primeira de maneira intercontinental, será de forma invicta.