Kalil viaja até Brasília e se reúne sobre o "caso Bernard"

O presidente atleticano viajará até a capital federal para tentar dar fim a retenção do dinheiro referente à venda do atacante Bernard

Kalil viaja até Brasília e se reúne sobre o "caso Bernard"
O presidente Alexandre Kalil chegou a pedir ajuda a presidente Dilma Rouseff (Foto: Bruno Cantini/Atlético Mineiro)
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Por Vinícius Silveira

A história sobre a retenção do dinheiro da venda do atacante Bernard terá mais uma parte nesta segunda-feira (17). O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, terá uma nova reunião com o ministro da Advocacia Geral da União, Luis Adams, buscando um acordo para liberação dos 54 milhões retidos pela Fazenda Nacional.

A reunião está marcada para segunda-feira (17), às 9 horas da manhã. A discussão se dará em torno de um acordo para o pagamento de dívidas tributárias, e assim, liberar o dinheiro da venda do atacante atleticano retido desde o ano passado. Devido ao encontro em Brasília, o mandatário atleticano não deverá assistir o clássico Atlético x Cruzeiro, no próximo domingo (16), às 16 horas.

No próximo dia 25, uma audiência pública está marcada na Assembléia Legislativa de Minas Gerais para discussão entre o clube mineiro e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional sobre o bloqueio dos recursos referentes a venda do ex-jogador atleticano. 

Bloqueio do dinheiro

Todo este problema se deu após a venda do atacante Bernard por 25 milhões de euros (cerca de 77 milhões de reais) para o Shakthar Donetsk-UCR no meio do ano passado, logo após a conquista da Libertadores.

Buscando a liberação do dinheiro, o clube chegou a oferece um lote pertencente ao clube na região da Pampulha, alegando que ele valeria R$40 milhões. Mas o documento emitido pelo TRF acusou o valor de R$20 milhões.

Em dezembro, o presidente Alexandre Kalil chegou à apelar pela intervenção da presidente Dilma Rouseff para que o dinheiro fosse liberado. Na última quarta-feira (12), o advogado do clube mineiro Lásaro Cunha disse que o Atlético poderia acionar judicialmente a União para que ela seja obrigada a parcelar a dívida, como fez com outros clubes.