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Náutico encara Bahia buscando seguir com chances de acesso à Série A

A quatro pontos do G-4, Timbu precisa de vitória e tropeço do rival Santa Cruz para continuar sonhando com uma vaga na primeira divisão em 2016

Náutico encara Bahia buscando seguir com chances de acesso à Série A
Foto: Felipe Oliveira/Bahia
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Por Felipe Holanda

Buscando se manter com chances de subir para a primeira divisão do ano que vem, o Náutico recebe o Bahia neste sábado (21), na Arena Pernambuco, em jogo válido pela 37ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Caso não vença a partida, a depender de outros resultados, o Timbu pode ver o fim do sonho do acesso.

Com 57 pontos ganhos, os alvirrubros aparecem na 6ª posição na tabela, com quatro pontos a menos que o rival Santa Cruz, primeiro time do grupo dos quatro melhores colocados. Já o tricolor baiano tem 55 pontos, na 9ª colocação, e não tem mais chances de ficar com uma vaga no G-4.

No primeiro turno, pernambucanos e baianos se enfrentaram em um grande duelo na Arena Fonte Nova. Com mais imposição no ataque, os visitantes abriram o placar com Patrick Vieira, ainda no primeiro tempo. Na segunda metade do jogo, Vitor fez um gol antológico e selou o empate em 1 a 1.

Mesmo com chances remotas, Náutico busca o improvável

Após os resultados da última rodada, as chances de acesso do Timbu para a primeira divisão caíram bastante. Já que o Santa Cruz bateu o Botafogo no Rio de Janeiro, e o próprio Náutico não conseguiu os três pontos diante do Mogi Mirim, em Recife. Mesmo assim, os alvirrubros ainda não desistiram.

A matemática é simples: o Timbu tem de vencer o Bahia, e torcer para o Santa Cruz tropeçar diante do Mogi Mirim, fora de casa. Por isso, os jogadores alvirrubros veem como positivo um "incentivo a mais" para o clube paulista bater o rival local. A "mala branca", elemento financeiro dado para as equipes atrapalharem outras, é aprovada.

“Tudo é válido quando existe o objetivo de subir. Mas, primeiramente, temos de fazer o nosso papel. Não adianta a diretoria mandar uma mala branca para o Mogi Mirim e a gente não vencer”, aponta o zagueiro Rafael Pereira.

Normalmente, o treinador Gilmar Dal Pozzo é avesso a divulgar com antecedência a escalação do time do Náutico. Sempre nas vésperas de jogos comanda treinos secretos. Porém, diferentemente do habitual, o comandante deu pistas da escalação alvirrubra durante a semana.

O técnico deve mesmo escolher o meia Guilherme Biteco, que volta após uma lesão na coxa, para compor o setor de armação ao lado de Hiltinho - que já tinha ficado entre os titulares na última quarta-feira. Desta vez, Dakson não entrou nenhuma vez no time titular durante a atividade.

Sem poder sonhar com acesso, Bahia busca terminar competição com dignidade

O fim de Série B do Campeonato Brasileiro pode até ter sido melancólico para o Bahia, com as chances de acesso à elite do futebol encerradas na antepenúltima rodada da competição, mas também há o que se tirar de positivo na temporada tricolor. Pelo menos é assim que pensa o zagueiro Gustavo.

Embora reconheça a tristeza pela não conquista da vaga na Série A, o atleta tricolor viu o processo de reestruturação do clube como um algo a se destacar no ano do Esquadrão e tem boas pretensões para o futuro.

“Eu vejo vários clubes que têm que organizar a parte administrativa. No pouco que tive dentro do Bahia, vejo o clube se organizando de forma transparente, se estruturando, arrumando vestiário, campo, para dar suporte aos jogadores. Lógico que poderia acabar com um ano totalmente positivo. O objetivo era o acesso. Mas vejo que foi plantada uma sementinha de tantas coisas boas, principalmente nessa parte administrativa”, opina o defensor. 

Durante o trabalho realizado na véspera do duelo contra os pernambucanos, no Fazendão, o técnico Aroldo Moreira promoveu um treino coletivo tático e repetiu o time titular dos últimos treinamentos. O time montado por Aroldo contou com uma mescla de jogadores experientes – Gustavo e Tiago Real - e garotos da base, alguns sem muitas chances ao longo da temporada, caso do atacante Jeam, de 21 anos.

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Sobre o autor
Felipe  Holanda
Jornalista em formação. Apaixonado por esportes e hinos de futebol. Editor do futebol pernambucano e nordestino na VAVEL Brasil