Entrega dos uniformes atrasa e Fluminense enfrenta problemas com a Dryworld

Após romper parceria de 20 anos com Adidas, Tricolor apostou na marca canadense em 2016. Porém, encontra problemas na distribuição dos materiais

Entrega dos uniformes atrasa e Fluminense enfrenta problemas com a Dryworld
Entrega de camisas atrasa e Fluminense enfrenta problemas com a Dryworld
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Por Rodrigo Rodrigues

A parceria entre Fluminense e a fornecedora de materiais esportivos canadense, DryWorld, anunciada no fim de 2015, sofre seu primeiro empecilho. Apresentados oficialmente em março, os novos materiais ainda não foram entregues por completo. Jogadores de base e atletas olímpicos, dois meses depois, ainda utilizam a camisa patrocinada pela Adidas. Fato que causa desconforto no clube:

''Em uma operação desse porte, nós já esperávamos problemas desse tipo, até por conta de termos trocado a maior marca esportiva do mundo, a Adidas, por uma marca recente, a Dryworld. Mas hoje os problemas estão acima do aceitável'', afirmou o diretor de marketing do clube carioca, Marcone Barbosa.

A expectativa é que as camisas feitas pela empresa canadense, tanto para a base, quanto aos atletas olímpicos, além dos agasalhos, sejam entregues até o fim de maio. Até lá, continuarão utilizando o material antigo.

Na terça-feira (10), time sub-17 do Fluminense jogou com Adidas (Foto: Mailson Santana/Fluminense F.C.)
Na terça-feira (10), time sub-17 do Fluminense jogou com Adidas (Foto: Mailson Santana/Fluminense F.C.)

Na última semana, Marcone foi a Santa Catarina visitar a fábrica da Dryworld no Brasil. O intuito era ver, de perto, a confecção dos novos uniformes. A demora na distribuição foi tanta que, no último domingo, quando foi comemorado o Dia das Mães, as camisas femininas ainda estavam em falta.

''Temos tido alguns problemas. Já esperávamos alguns, pois é uma empresa entrando no mercado agora. Óbvio que não esperávamos numa proporção tão grande. Estamos cobrando, eles têm consciência de que precisam melhorar e isso é o mais importante. Entendem que é uma coisa temporária, sabem que precisam melhorar e isso é o primeiro passo para acertar'', disse Leonardo Lemos, vice-presidente de marketing do clube.

Outro problema, este menos grave, foi em relação ao posicionamento do escudo. Alguns torcedores reclamaram do detalhe na nova camisa 1, na qual o símbolo do clube ficou muito próximo do braço esquerdo. A empresa canadense atendeu ao pedido e reposicionou o escudo.