O Flamengo enfrentou o Vasco na tarde deste domingo (26), no Mané Garrincha, em Brasília/DF, e já classificado, obteve o empate, por 2 a 2. Porém, o resultado aconteceu de uma força inesperada e injusta, de acordo com os jogadores do Fla, que questionaram a arbitragem.
O segundo gol do Vasco, que garantiu o empate, aconteceu quando o jogador Nenê chutou a bola em cima do lateral Renê, batendo na barriga e sendo considerado pênalti pelo árbitro e assistente (que estão afastados por tempo indeterminado). O próprio jogador cruzmaltino bateu o pênalti e marcou, garantindo o empate nos acréscimos.
Após a partida, Renê falou sobre o lance polêmico e se mostrou indignado com a arbitragem do Campeonato Carioca: "Eu falei com ele [o árbitro] que, se a bola bateu na minha mão, eu não quero mais jogar futebol na minha vida. E falei que para, quando ele [o árbitro] ver o lance na casa dele, que me peça desculpa. Só isso", disse o jogador.
Renê ao ser questionado sobre o que o juiz queria dentro do lance, ele respondeu. "Eu acho que ele [o árbitro] queria que os caras fizessem o gol. Só pode", finalizou o lateral, que saiu bastante irritado do campo.
Rafael Vaz endossa reclamação de Renê
O zagueiro Rafael Vaz, que estava observando de perto o lance, falou na saída de campo. O defensor mostrou que, mesmo não valendo nada para eles, pois o Flamengo já está classificado, é inadmissível ter erros nesse nível. "A bola foi na barriga, todo mundo viu. E é clássico, né. Por mais que a gente esteja classificado, vale muita coisa."
Depois da crítica, Vaz ressaltou que erros podem acontecer sempre, mas que é necessário corrigir. "Ele é ser humano, pode errar. Mas, quando erra, tem que corrigir o erro. Bateu na barriga. O assistente podia ter falado", finalizou.