Mano rechaça insatisfação de Ábila com pouco espaço no Cruzeiro: "Não reclamou, deu sua opinião"

Atacante celeste enfrentava forte concorrência de Rafael Sóbis, mas recentemente viu peças como Rafael Marques e Sassá serem integradas à equipe; com isso, pediu mais chances no clube

Mano rechaça insatisfação de Ábila com pouco espaço no Cruzeiro: "Não reclamou, deu sua opinião"
Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
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Por Isabelly Morais

Nos últimos dias, o argentino Ramón Ábila esteve em foco no Cruzeiro. O argentino chegou a se reunir com a diretoria celeste para pedir por mais oportunidades na equipe de Mano Menezes, que por algumas oportunidades deixou o centroavante como segunda ou até terceira opção. Ainda, especulações dão conta de sondagens de times como Boca Juniors (ARG) e Benfica (POR) a Ábila, o que torna ainda mais incerto o futuro do atleta no clube mineiro.

A reapresentação do Cruzeiro após a derrota no clássico por 3 a 1 para o Atlético-MG, no último domingo, foi na quarta (5), tendo o técnico Mano Menezes conversado com a imprensa nessa sexta (7). Entre os assuntos abordados em coletiva na Toca, essa questão envolvendo   Ábila não ficou de fora. Questionado sobre a situação do argentino, o comandante celeste afirmou que o atleta tem todo o direito de falar.

"Sempre temos todos os assuntos conversados internamente. Ábila não reclamou. Ábila deu sua opinião, que ele tem todo o direito de dar", comentou o técnico da Raposa.

Ainda nesta agitada semana na Toca, o diretor de futebol da equipe, Klauss Câmara, comentou que há uma grande diferença entre especulações de uma saída do argentino e uma transferência de fato. O dirigente afirmou que nada de concreto foi estabelecido ainda nessa situação que envolve Ábila.

"Ramón Ábila conversou com a diretoria, mas não consideramos isso como algo absurdo, muito pelo contrário. Ele manifestou a insatisfação por não estar jogando, o que é bom. Pior se fosse diferente disso. Mas a condição de jogar compete ao treinador. Ela não é uma competência do presidente, de dirigente ou de quem quer que seja. A competência de escalar os atletas é do treinador. Agora, entre o Ábila manifestar o desejo de sair e, verdadeiramente, ele vir a sair, tem que ser algo que seja interessante não só para ele, como para o Cruzeiro, que até então não tem nenhuma situação concreta, nenhuma situação de saída", comentou Klauss.