O Botafogo foi até Belo Horizonte nesse domingo (29) para enfrentar o Atlético Mineiro, no Estádio Independência, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Atlético buscava se aproximar da zona de classificação para a Libertadores 2018 e, o Botafogo, entrar no G4. O confronto terminou empatado, um resultado benéfico para o alvinegro carioca que se manteve na 5ª posição com 48 pontos e, prejudicial para o Galo, que ficou ainda mais afastado da classificação em 10º lugar, com 42 pontos.   

O jogo começou movimentado nos primeiros cinco minutos com boas oportunidades para ambos os times. Logo no primeiro minuto, o Botafogo surpreendeu o Galo com Matheus Fernandes, que roubou a bola no meio e tocou para Gilson cruzar na área. A defesa do Galo estava no lance e afastou. Em resposta, três minutos depois, Otero chegou pelo direita, passou pelo defensor e chutou. A bola desviou e Gatito fez uma grande defesa com os pés. No rebote, o próprio Otero mandou para fora. 

Apesar da chance com Otero e do mando de campo, o Botafogo parecia mais à vontade nos primeiros minutos. O novo esquema de Jair Ventura com Rodrigo Pimpão mais infiltrado surtiu efeito na primeira etapa e o time carioca conseguiu chegar mais vezes ao gol de Victor com duas boas oportunidades: primeiro com Bruno Silva e Brenner após um cruzamento de Victor Luís. A bola vinha em direção ao meio campista do Botafogo, mas o próprio companheiro de equipe e atacante o atrapalhou e mandou para fora. Aos 20 minutos, de novo Bruno Silva, que aproveitou o rebote da zaga e chutou, mas a boal desviou e foi para escanteio. 

Botafogo melhor em primeiro tempo travado

O jogo começou a ficar mais amarrado pelas faltas e pressão dos atletas em cima da arbitragem. E foi justamente com uma falta que a equipe mineira se viu diante de abrir o placar: Igor Rabello, aos 28 minutos, derrubou Fred na entrada da área. O venezuelano Otero foi para a cobrança, mas mandou a bola na barreira. A partir desse lance, o jogo virou e o Atlético passou a mandar no jogo. Em sequência, Victor Luís perdeu a bola no meio campo e deu de presente um contra-ataque para o Atlético-MG, que arrancou com Robinho e bateu cruzado, mas Gatito encaixou com segurança. 

O último lance de perigo da equipe foi para a equipe alvinegra de Minas Gerais com Valdivia. O meia recebeu ótimo cruzamento pela esquerda e cabeceou, mas o goleiro Gatito estava atento e defendeu. 

Se o primeiro tempo começou com o Botafogo melhor e terminou com o Atlético dominando o jogo, a equipe mineira voltou querendo continuar o trabalho bem feito. Oswaldo de Oliveira já começou buscando velocidade com a entrada de Cazares no lugar de Valdivia e viu sua equipe comandar o segundo tempo do começo ao fim com ótimas chegadas e anular o Botafogo, que teve poucas oportunidades claras nos 45 minutos finais, muito por conta da falta de armação do grupo sem Lindoso.

Nos primeiros 10 minutos, a equipe de General Severiano teve que provar o seu bom sistema defensivo com duas chegadas do Galo: primeiro com Fábio Santos finalizando nas mãos de Gatito após um belo lançamento de Marcos Rocha e Cazáres que recebeu a bola de presente nos seus pés após a zaga botafoguense tentar afastar, mas finalizou para fora. Aos 16 minutos, outro susto no goleiro paraguaio. Otero aproveitou rebote de Igor Rabello e bateu no canto de Gatito. Aos 20 minutos, confusão na área: Marcos Rocha toca para Otero, que invade a área e cai pedindo pênalti e, os jogadores do Botafogo, pedem o cartão amarelo por simulação. Acertadamente, o árbitro ignora ambos e só assinala tiro de meta. 

Segundo tempo movimentado

Diante da falta de ofensividade da sua equipe, Jair Ventura saca Guilherme no lugar de Victor Luís para fazer a ligação entre meio campo e ataque e dando maior liberdade para o atacante. 

O Botafogo teve a chance do jogo aos 30 minutos com uma ótima jogada individual de Arnaldo, que avançou na ponta e cruzou para Pimpão. O camisa 7 deixou a bola para o companheiro Guilherme, que driblou o zagueiro e bateu obrigando Victor a fazer um milagre para salvar o Atlético-MG.

Oswaldo de Oliveira respondeu a entrada do Guilherme colocando o atacante Rafael Moura no lugar de Otero. O jogador, que normalmente entra no lugar de Fred, chegou em campo para garantir maior pressão para o Galo e logo nos primeiros minutos em campo teve êxito. O "He-Man" acertou uma bola na trave após receber no meio, cortar e chutar, sem chance para Gatito que apenas olhou. Dois minutos após o lance, mais pressão do Galo e de Rafael Moura: O jogador recebeu o cruzamento, cabeçeou e a bola passou raspando a trave esquerda do Botafogo. O Glorioso se defendeu como pôde e o Galo manteve a pressão até o apito final chegando na grande área ainda duas vezes nos acréscimos, mas sem êxito.

O Atlético Mineiro volta a campo no sábado (04) contra o Santos, na Vila Belmiro, e o Botafogo joga o clássico contra o Fluminense, no Estádio Nilton Santos. Para esta partida, a equipe alvinegra irá sem João Paulo, suspenso por levar o terceiro cartão amarelo e terá a volta de Rodrigo Lindoso e Marcos Vinícius no meio campo. 

 

 

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