A Seleção Brasileira Sub-17 terminou o mundial da categoria em terceiro lugar, mas deu mostras de que a próxima geração de jogadores do país quer mais. Se começarmos pelo gol, o futuro parece ser ainda mais promissor. Isso porque Gabriel Brazão, de 17 anos, fez um excelente torneio. O arqueiro, que é da base do Cruzeiro, foi eleito o melhor da posição e ganhou a Luva de Ouro durante a cerimônia de entrega do troféu de campeão para a Inglaterra.

“Creio que fiz um bom mundial. Infelizmente, contra a Inglaterra sofri três gols. E eu não tive vida fácil. Tudo que fiz aqui não me representa sozinho. Estava com o Vitor, o Halter, jogadores de ótimo nível, sem eles ali não teríamos conseguido manter a reputação” , disse Brazão.

O jogador recebeu o prêmio ao lado dos campeões do torneio na Índia (Foto: divulgação/FIFA)
O jogador recebeu o prêmio ao lado dos campeões do torneio na Índia (Foto: divulgação/FIFA)

Brazão fez 29 defesas no torneio e teve um aproveitamento de 85,3%. Quem chegou mais perto no ranking foi Youssof Koita, de Mali, com 24 e 68,6%. A performance individual combinada com o terceiro lugar da seleção deixaram Brazão otimista em relação ao futuro da geração

“A gente fica muito feliz. Claro que o objetivo principal era o título. Mas não é demérito algum ficar em terceiro lugar numa Copa do Mundo. Ficamos felizes com a conquista, só de ficar em terceiro ficamos felizes. Uma geração promissora, encerramos a Copa do Mundo de cabeça erguida. Temos muito a dar e vamos fazer história com a camisa do nosso clube e da seleção brasileira” , afirmou.

Gabriel nasceu em Uberlândia e começou a jogar por meio do projeto de iniciação esportiva da Fundação Uberlandense de Turismo, Esporte e Lazer (Futel). Ficou um ano na base do Uberlândia Esporte e foi levado pelo cantor gospel Régis Danese ao Cruzeiro, com 13 anos, permanece. Ele já teve a oportunidade de treinar com os profissionais na Toca da Raposa II, dividindo o mesmo ambiente com Fábio e Rafael e sendo orientado pelo preparador de goleiros Robertinho.