Após semana complicada, Mano celebra título do Cruzeiro e destaca supremacia celeste em campo

Criticado na primeira partida da final, treinador da Raposa comemorou a conquista e provocou o rival

Após semana complicada, Mano celebra título do Cruzeiro e destaca supremacia celeste em campo
Após uma semana difícil, Mano conseguiu vencer em casa e levar o título do Mineiro 2018 (Foto: divulgação/Cruzeiro)
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Por Andrey Mattos

Pressionado pelas últimas atuações do time do Cruzeiro, o técnico Mano Menezes era um dos personagens mais algrios na conquista do título da Raposa no Campeonato Mineiro neste domingo (8). O treinador foi muito questionado durante a semana sobre o esquema do time, por jogar sem um camisa 9 de ofício. Mano, em meio às comemorações, relembrou essa questão e disse que mesmo sem um homem de área saiu com a taça.

“Você vê o Sobis, que não jogava há muito tempo, dar liberdade para o Arrascaeta e o Thiago Neves entrarem na área. Aliás, os gols foram de dois meias, não de centroavante. Uma leitura correta do que aconteceu. Todo mundo estava preocupado com os nossos volantes, que o meio-campo deveria mudar. A nossa questão no jogo foi tática. A nossa questão foi estratégica e posicionamento. O time deles tem muita qualidade de jogo, mas sofre quando é atacado, empurrado”, disse o comandante celeste.

Mano não poderia deixar de provocar o rival. Ainda em campo, o treinador da Raposa disse que, mesmo enfrentando um time complicado, a melhor equipe venceu e o que aconteceu no primeiro jogo foi “culpa do 1° de abril”. “A equipe soube jogar contra um adversário duro de ser batido, tínhamos que vencer por 2x0 pra vencer. Não sofremos gols, que é a característica da nossa campanha. E acabou ganhando o melhor! O resto que aconteceu foi em 1° de abril, e nessa data todo mundo sabe o que significa”, provocou.

Do primeiro jogo para a final do Mineirão, Mano mexeu na zaga, colocando o zagueiro Dedé como titular. O comandante comentou sobre o jogador e elogiou seu atleta, afirmando que o “Mito” trouxe mais tranquilidade nas bolas aéreas. “O Dedé é zagueiro de Seleção. Antes das lesões, ele fazia parte do grupo da seleção brasileiro, isso mostra a qualidade dele. Por isso, tivemos um cuidar mais dele, deixar um jogo de fora. Mas é inegável a tranquilidade que ele nos passa na bola área, e a imposição que ele tem sobre os atacantes", finalizou.