Desde do ano passado, o ídolo são paulino, Raí assumiu a Diretoria executiva de futebol do São Paulo. Com o ruim rendimento do Tricolor paulista no Campeonato Brasileiro, que hoje em dia é líder, ídolo é tido como um dos grandes responsáveis pela grande recuperação do clube na competição.

Mesmo com o clube vivendo o seu melhor momento na temporada no Brasileirão, Raí declara que o time mais que nunca precisa ter cautela para manter a liderança.

"Não existe trabalho bem sucedido no meio da temporada. Estamos com um bom trabalho até o meio do ano. É aquela velha história: manter a primeira colocação é tão difícil quanto chegar nela", afirmou o dirigente.

Com um time bem entrosado entro e fora de Campo, o Diretor de futebol afirmou que já tem um time base para a próxima temporada.  Com a chegada de 12 reforços nesse ano de 2018, o São Paulo garante seus melhores jogador para manter o alto nível nas competições.

"Todos os jogadores que estão aqui têm contrato, no mínimo, até o fim do ano que vem. E são todos eles atletas muito importantes. Foi uma construção feita não só pensando neste ano, mas também nos próximos anos. Pretendemos manter uma base", declara.

Em sua entrevista com o "GloboEsporte.com", Rái fala do bom momento interno e externo vivido pelo São Paulo. O bom balanço entre seu cargo e o time, o  relacionamento dos jogadores e como isso está sendo refletido nas boas partidas feitas pelo time paulista.

"O balanço é positivo. Mas sabendo que no futebol você vive por temporadas e a nossa vai até dezembro. Vemos uma clara evolução no perfil do grupo, na identidade, na entrega... Essas são questões que mostram crescimento. E eu vim incorporar uma estrutura. Já existia um movimento no clube, de diretor executivos, que mostram um caminho do clube que obviamente ajuda a ter resultado. E o resultado ajuda também a fortalecer esse modelo. Estou satisfeito com o meu trabalho e com o grupo também", disse.

Quando questionado sobre o time ter sido o campeão do primeiro turno, o dirigente foi perguntado como lidar agora com a euforia da torcida que passou a ter muitas esperanças de levantar a taça do campeonato nacional.

"Isso é um trabalho do dia a dia. Fazer com que os atletas entendam que nossa grande força tem sido essa entrega, pensar nos detalhes, todo mundo pensando em se doar em sua tarefa. Essa é a grande força. Mas tem de estar de olho, porque o assédio aumenta, a euforia da torcida aumenta. Tem que tentar se blindar disso. Depois que vencemos o Sport, fomos jantar, e, mesmo depois de uma vitória fora, não tinha festa. Estamos caminhando com consciência. É um grupo maduro".