Primeiro volante de origem, Rodrigo Lindoso vem modificando aos poucos esse roteiro em 2018. Na vitória do último final de semana, contra o América-MG, por 1 a 0, o jogador atuou como meia direita e foi o autor do gol da partida. Com isso, se tornou o artilheiro do Botafogo no Campeonato Brasileiro com cinco gols, junto de Kieza. Na temporada, chegou ao seu sétimo tento, estando apenas a um dos líderes do posto de goleadores da equipe, os centroavantes Brenner e Kieza

Perguntado sobre esse número expressivo no ano, Lindoso disse que não almejava marcar tantos gols, já que sua posição tem um aspecto mais defensivo. Além disso, afirmou que o fato de ser o batedor oficial de pênaltis do alvinegro ajuda e que tem como meta superar a marca de dez gols até o fim de 2018. 

"Como minha posição é volante, quando começa a temporada eu não espero ser artilheiro, porque sei que a dificuldade é grande. São poucas oportunidades lá na frente, e eu jogando de primeiro volante fica mais difícil ainda. Tem o lance do pênalti, da bola parada. Sempre procuro ter uma meta de fazer gols por temporada. Acho que poderia ter mais (em 2018), mas é um número bom se tratando de primeiro volante". 

"Se você analisar, são três de pênaltis (contra Vasco, Atlético-PR e Paraná) e os demais são com a bola rolando. Espero sim. Importante sempre fazer gols, independentemente de ser artilheiro ou não. Quero estar sempre ajudando".

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O volante de 29 anos comentou sobre a importância do triunfo sobre o Coelho e o alívio do time após voltar a vencer no Brasileirão. 

"Vitória do grupo. Nós nos cobramos muito durante os treinamentos. Claro que a cobrança externa é muito grande, e a gente procura aceitar as críticas, até porque precisa melhorar. Mas é manter a cabeça no lugar, porque é a gente que entra em campo e é preciso tranquilidade nesses momentos. Acho que fizemos uma boa partida, sem muitas chances do adversário, até com algumas oportunidades de fazer um placar maior. Mas, no resumo da ópera, o mais importante era fazer os três pontos". 

Lindoso analisou a volta por cima do Botafogo e dele mesmo dentro da competição. Vale lembrar que no clássico contra o Fluminense, o jogador teve a chance do empate em seus pés, mas desperdiçou o pênalti. Dessa vez, teve a oportunidade de se aventurar no ataque e marcar o gol que garantiu os três pontos para o alvinegro carioca. 

"Não, eu procuro não lamentar não pelo pênalti perdido, sei que essas coisas acontecem. Eu sou o batedor oficial, outras vezes já fiz, e a gente conseguiu vitória, um empate fora. É normal no futebol. Normal ter acertos e erros. Claro que quando se trata de pênalti é um pouco mais complicado. Mas entendo que a cobrança tem que existir, e isso aí é normal. Claro que a gente espera que não seja constante isso, mas eu não procuro o alívio individual e sim do clube. O alívio é mais para o clube dar uma afastada e para ser nossa reviravolta na competição".