Após uma ausência considerável de vitórias do Cruzeiro somado à crises externas, foi contra seu maior rival, diante de 46.113 pagantes, que o time de Mano Menezes reencontrou o caminho dos triunfos, em partida válida pelas quartas de final da Copa do Brasil, quando derrotou o Atlético-MG por 3 a 0.
Para o treinador, o time celeste se diferenciou das partidas anteriores por sua segurança e mobilidade e acredita que entrada de Pedro Rocha foi crucial.
“Tínhamos que ser mais seguros, penso que a equipe voltou a ser segura, foi o primeiro passo. Tínhamos que ter um pouco mais de variação, tivemos mais mobilidade pela característica dos jogadores de frente e pela troca - tiramos Fred, que é um centroavante de ofício, para colocar o Pedro (Rocha)” .
A precipitação da equipe em suas atuações anteriores foram recordadas por Mano, que se mostrou satisfeito ao não enxergar tal problema nesta partida, onde marcou o retorno do Cruzeiro, após a pausa para a Copa América.
“Não precipitamos tanto. Na ânsia de querer resolver isso nos outros jogos, nós erramos muito e dávamos muitos contra-ataques ao adversário, e hoje fomos mais maduros como equipe, mais tranquilos em campo”.
O comandante estrelado também reconheceu tamanha crise que o Cruzeiro vivia dentro dos campos. Desde o dia 5 de maio, quando ganhou do Goiás por 2 a 1, em partida válida pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
“Acredito que passamos por um momento bem difícil, 9 jogos é uma série muito grande, e foi baseada exatamente nesta série grande que optei por fazer a alteração tática na equipe, de característica do nosso ataque, porque penso que, 9 jogos já não é uma ‘fasesinha’, já temos coisas importantes para levar em consideração e que tínhamos que propor como mudança para a equipe”.
A Raposa, agora, tem compromisso marcado para às 16h, domingo (14), contra o Botafogo, no seu retorno ao torneio nacional.