Mano avalia atuação do Cruzeiro na retomada do Brasileiro: "Temos que ter mais conclusões"

Time celeste é o primeiro time fora da zona do rebaixamento; Mano acredita em evolução 

Mano avalia atuação do Cruzeiro na retomada do Brasileiro: "Temos que ter mais conclusões"
Foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro
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Por Leonardo Almeida

O Cruzeiro não conseguiu quebrar a sequência negativa no Campeonato Brasileiro e empatou sem gols contra o Botafogo, no último domingo (14), em partida válida pela 10ª rodada da Competição. De acordo com o técnico Mano Menezes, em entrevista coletiva, faltou eficiência da equipe para concluir as jogadas em gol.

"Eu penso que a equipe teve volume, teve até algumas chances claras no primeiro tempo com Dedé e David... E se tem alguma coisa que eu possa reclamar da equipe é que, com o volume que a gente teve no segundo tempo, temos que ter mais conclusões. A equipe não pode dominar tanto tempo quanto dominamos e a jogada sempre morrer, ou pecar em um lance.  Pra fazer gol, tem que chutar. Algumas coisas que aconteceram são normais, em decorrência da quinta-feira (clássico contra o Atlético-MG), que nós fizemos um esforço muito grande. Na minha opinião, a equipe poderia ter vencido", disse.

Sobre as estreias do lateral-direito Weverton e do meia Maurício, o treinador celeste aprovou, embora das circunstâncias da partida.

"Foram bem. Achei que ele (Weverton) teve uma boa passagem pela direita, iniciou um pouco tímido, deu uma roscada no rebote, mas isso faz parte. Teve personalidade e depois se soltou mais. São os meninos que estão vindo aí, e que nós teremos que aproveitar certamente daqui pra frente. Maurício já entrou em um outro momento do jogo e entrou bem, também. Buscou o jogo, bola passou bastante pelo pé dele, que é a função do meia. Concluindo, ficamos felizes com as duas estreias", avaliou.

Sem vitórias nas últimas cinco partidas do Brasileirão, o alerta está ligado na toca da raposa. A equipe é a 16ª, com nove pontos conquistados. Sobre a atual fase, Mano minimizou e diz que confia na recuperação nas partidas seguintes.

"Quando eu cheguei aqui na primeira vez, eu sofria. Na segunda vez, sofria mais. Depois, passamos dois anos sem sofrer tanto, mas iniciamos algumas rodadas na primeira parte do campeonato aquém daquilo que poderíamos produzir. Portanto, é assim. As vezes as coisas não saem como queremos. Se continuar melhorando assim, a gente escreve uma produção de tabela diferente do que estamos produzindo até agora", finalizou.