Nathan chegou ao Atlético-MG em julho de 2018. De lá para cá, foram 48 jogos e cinco gols. O meia-campista exerceu funções diferentes. Agora, sob o comando de Jorge Sampaoli, está preparado para atuar em qualquer posição.

“Antes, eu pensava em jogar em uma ou duas posições, mas, quando cheguei aqui no Galo, logo fui colocado em outras posições. Hoje, o Sampaoli, em cada treinamento, às vezes me coloca de volante, de meia. No último jogo, inclusive, cheguei a jogar até de centroavante. Só de goleiro, zagueiro e lateral que não gosto muito, mas, se colocar, vou dar o meu máximo também. Minha vida sempre foi feita de oportunidades e vou dar sempre o meu melhor para representar essa camisa. Deixo como critério para o Sampaoli. Trabalho forte no dia a dia e, na posição que ele quiser me colocar, vou dar o meu melhor, seja de meia, volante, ponta ou até centroavante. Vou sempre buscar dar o meu melhor para representar essa camisa”.

O trabalho da comissão técnica vem agradando o jogador, além de ser beneficiado pelo seu estilo de jogo.

"É um estilo de jogo que favorece muito quem joga no ataque porque é um jogo muito vertical. Até no meu estilo de jogo também, a gente conseguir receber a bola antes, alguns segundos antes, já faz uma grande diferença. No dia a dia, ele está sempre explicando o que quer e isso, para a gente, está bem claro. Então, me sinto bem confiante e espero, logo, colocar à prova”.

Antes do reinício das atividades na Cidade do Galo, Nathan contou o tédio sem o futebol, mas reconhece que o momento era de proteção.

“Esperei alguns dias para ir à Santa Catarina, em Itapema, onde a minha família fica. Consegui treinar bastante lá, com o auxílio deles também. Eu estava fazendo minhas corridas diárias na praia e me ocupando com o que dava. Claro que foi um pouco entediante ficar sem futebol, mas, foi um momento em que a gente precisava se proteger. Agora, fico feliz que arrumaram um jeito de voltarmos a treinar e estou ansioso pelos jogos”.