Com a cabeça na vaga para a Copa Libertadores de 2018, o Atlético-MG vai entrar em campo contra o Santos, no próximo sábado (4), às 17h, na Vila Belmiro. Presente no último duelo do time, contra o Botafogo, Rafael Moura concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (2) e comentou sobre a dificuldade do próximo adversário do Galo no Brasileirão.

"Vai ser um jogo muito difícil. O adversário vem pressionado pela troca de comissão, apesar da boa pontuação. O lado positivo é que temos jogado bem fora de casa, estamos conseguindo pontuar e espero que façamos novamente uma boa partida", avaliou.

Na última partida, Rafael Moura saiu do banco de reservas e levou perigo para as redes adversárias, colocando uma bola na trave. O jogador já provou seu valor para o técnico Oswaldo de Oliveira e espera ter mais chances dentro de campo.

"Fiquei muito tempo sem jogar, sem ter a oportunidade desde a chegada do Oswaldo, mas não que eu não seja útil para o time. Nas nossas conversas, ele sempre me deu moral e me apoiou, mas ele precisava passar pelo processo de recuperar Fred e Robinho e tem tido exito nisso. Agora, ele precisa me dar mais oportunidade e fiquei feliz de ter entrado no último jogo, fiquei no quase, mas espero que no próximo eu possa ajudar novamente a equipe como foi em outras ocasiões", disse.

Com término de contrato ao final da temporada, existe a incerteza da permanência de Rafael Moura no Atlético para o próximo ano. O camisa 13 relevou sua vontade de ficar no clube, mas pregou foco no objetivo maior da equipe: a vaga na Copa Libertadores de 2018.

"Falei que não ia ficar pedindo renovação via imprensa. Todos do clube sabem da minha vontade de ficar, conhecem meu lado atleticano, que muitos acham que é marketing, mas não é. Vamos deixar a próxima diretoria tranquila, para fazer todo o planejamento e antes nós temos de completar nosso objetivo [vaga na Libertadores] e muita coisa pode mudar e ajudar a nova diretoria depois disso", concluiu.